sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Siderurgia Nacional

O que se passará na cabeça dos trabalhadores (incluindo administradores) da Siderurgia Nacional (SN), depois das noticias publicadas no Público de 01/10/08 e replicadas no 1ª Mão de 03/10/08.


A mim deixou-me confuso, por várias razões:
  1. A hostilidade das notícias e o tom ameaçador de responsáveis políticos.
  2. A falta de substância da informação e a confusão sobre a responsabilidade dos factos.

  3. O não perceber a oportunidade de excitação pública de um problema que os serviços ambientais da CMM podem ajudar a resolver.

Enquanto cidadão interessado nunca me apercebi de qualquer movimento social de repúdio à SN, apesar de este tema ter sido abordado numa das visitas políticas do Secretariado do PS Maia, ao tempo do Fernando Ferreira.


No entanto posso testemunhar que houve algum nervosismo por parte de um responsável da SN, que nos convidou a abandonar o local – Pátio exterior ao portão principal.

Uma das maiores responsabilidades dos Políticos, além de gerir a coisa pública de forma séria e justa, é a de garantir a paz e criar condições de atractividade mas parece que na Maia (e não só) o que conta é o folclore, sair nos jornais, dar nas vistas ainda que pelo ridículo.

«Impacte ambiental» – conjunto das alterações favoráveis e desfavoráveis produzidas em parâmetros ambientais e sociais, num determinado período de tempo e numa determinada área (situação de referência), resultantes da realização de um projecto, comparadas com a situação que ocorreria, nesse período de tempo e nessa área, se esse projecto não viesse a ter lugar. DL 69/2000, art.º 2, alínea j.

Esclarecido o conceito de Impacte Ambiental (não confundir com impacto), agradeço a alguém com disponibilidade que me informe sobre este movimento, pois é provável que me junte a eles se as reclamações forem justas e resultarem da má vontade dos trabalhadores e da ganhunça da Empresa de Produtos Longos, SA

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