segunda-feira, 30 de março de 2009

Socratesfobia

Diz o nosso amigo Bacelar num editorial do seu jornal "MAIA HOJE" que está a desenvolver um novo medo - "Socratesfobia".
A principio fiquei preocupado com a nova doença pelo potencial pandémico latente, no entanto passado algum tempo verifiquei que a grande maioria tem imunidade natural à dita doença.
Concluí então que o problema não é verdadeiramente um medo, mas sim uma fixação temporária, pois a causa é conjuntural.
Acredita que se este governante não fugir, nem for destituido por incompetencia, só tens que aguentar mais quatro anitos.
Vais perceber depois que a irracionaliadade do medo que te causa a fobia se transfere para um novo governante, salvo se ele te for próximo.
Nesse registo tudo permitirás e desculparás ainda que isso seja mais irracional que o próprio medo.
Meu caro apesar de lamentar esse disturbio digo-te que este medo de ingovernabilidade é tão antigo como a própria humanidade.
Felizmente para nós vivemos em democracia o que é uma garantia para ti e para os que sofrem dessa nova doença, que ela nunca vai degenerar em paranoia.
Abraço

quinta-feira, 26 de março de 2009

Receita fiscal à custa da Reforma

Transcrevo parte de exposição que enviei ao Secretário-Geral do PS:

“A. A minha pensão de aposentação da CGA
A.1. no ano 2000, não foi actualizada extraordinariamente por despacho do Secretário de Estado Rosas;
A.2. no tempo de Manuela Ferreira Leite, esteve congelada;
A.3. em 2007 e 2008, baixou €15,67 e €40,83, respectivamente, no valor líquido anual devido a alterações fiscais;
A.4. nunca foi indexada às remunerações do pessoal do activo contrariamente ao disposto no art.º 37.º do Dec. 16669, de 27 de Março de 1929;”

Se o seu caso é similar ao meu, proteste!

domingo, 15 de março de 2009

Bestial - Rotunda do Lavrador, Maia


Na confluência das freguesias da Maia e de Gueifães, bestial rotunda, apelidada do Lavrador, e espaço envolvente engalanado com mais de 5 dezenas, cinco, de cabos de muito alta tensão e, ainda, profusas estações de base de telemóvel instaladas num dos prédios que disputa a centralidade da dita rotunda com a própria estátua erigida em honra do lavrador, completam o potente elenco de campos electromagnéticos a que os incautos cidadãos estão sujeitos, mais uma vez, nas terras da Maia… até quando?...

Veja-se a profusão de postes e de cabos que confluem neste local. Nalguns casos os cabos de muito alta tensão passam a não mais de meia dúzia de metros das habitações!!!



sábado, 14 de março de 2009

" A Aliança de Civilizações, uma iniciativa das Nações Unidas para promover a boa governação da diversidade cultural" - Jorge Sampaio.
É com este titulo que o nosso anterior Presidente faz a abertura do tema principal do anuário de relações exteriores - Janus 2009.

http://www.unaoc.org - "The Second Forum of the Alliance of Civilizations
On 6-7 April 2009,..."

Finalidades da Aliança:

  1. Contribuir para a melhoria das relações entre as sociedades e comunidades de extração cultural e religiosa compósita e diversa...
  2. Enquadrar a luta contra o extremismo na perspectiva da prevenção, actuando no plano da educação, da juventude, dos media e das migrações...

sexta-feira, 13 de março de 2009

quarta-feira, 11 de março de 2009

Contra a Corrente

Sem pretender desmerecer o desafio que o Luís Rothes me lançou, também em matéria de correntes me esforço por manter critério, só me lançando naquelas (poucas) em que acredito e/ou em que conheço razoavelmente as águas (sejam elas adversas ou favoráveis). Por isso, se a montante me coloco, neste caso, “contra a corrente”, porque é turva, a jusante, i.e., nessa estrita medida que ao meu interlocutor disser respeito, aceito e returco reformulando:

Citarei do livro Problemas de Comportamento, Problemas de Aprendizagem e Problemas de “Ensinagem”, edição da Quarteto, da autoria do meu amigo João Lopes, psicólogo, investigador e docente da Universidade do Minho, em memória dos acontecimentos de onze de Março, em Madrid, da página 11, 3 singelas linhas onde refere:

“..., cada geração tem a
percepção de que no seu tempo se vive a situação mais dramática
de sempre,...”

Termino, desta feita, estendendo o cumprimento com que brindaram o Catassol a outros espaços e personalidades que reputo de intelectualmente estimulantes:
Joaquim Jorge, Jünger, Mário Nuno Neves

sábado, 7 de março de 2009

Mensagem de D. Duarte de Bragança ao País (3/3/2009) no encerramento do Congresso Marquês de Sá de Bandeira - “PERGUNTAS À DEMOCRACIA”

D. Duarte de Bragança

Tem vindo a crescer em Portugal um sentimento de insegurança quanto ao futuro, sentimento avolumado por uma crise internacional, económica e social, de proporções ainda não experimentadas pela maioria dos portugueses. São momentos em que importa colocar perguntas à Democracia que desejamos.

Admitindo-se que a situação concreta é grave, torna-se necessário encará-la de frente, antevendo todos os aspectos em que os portugueses experimentam dificuldades.

Os tempos de crise vão trazer-nos privações, mas também vêm exigir-nos reflexão. Este é o momento de olharmos para o que somos. Para este país tão desaproveitado. Para a sua costa atlântica com portos tão ameaçados, para uma fronteira tão vulnerabilizada, para um património cultural tão desaproveitado.

Temos de perguntar até onde deixaremos continuar o desordenamento do território, que levou a população a concentrar-se numa estreita faixa do litoral, ocupando e destruindo as melhores terras agrícolas do País e esquecendo o interior, reduzido a 10% do PIB. O planeamento das próprias vias de comunicação se subjugou a essa visão.

Temos de perguntar à economia portuguesa por que razão os bens de produção são despromovidos perante os “serviços”, o imobiliário, e ultimamente, os serviços financeiros.

Temos de perguntar até onde o regime democrático aguenta, semana após semana, a perda de confiança nas instituições políticas e numa atitude de “caudilhização” do discurso.

Temos de perguntar até onde continuaremos a atribuir recursos financeiros a grandes naufrágios empresariais, ou a aeroportos e barragens faraónicas que são erros económicos.

Temos de perguntar até onde o sistema judicial aguenta, sem desguarnecer os direitos dos portugueses, a perda de eficácia e a morosidade crescente dos processos.

Temos de perguntar se não deveríamos estabelecer um serviço de voluntariado cívico em que os desempregados possam prestar um contributo à comunidade.

Temos de perguntar até onde as polémicas fracturantes, que só interessam a uma ínfima minoria política, ofendem a imensa maioria das famílias, preocupadas com a estabilidade social e económica.

Temos de perguntar como vamos aproveitar o ciclo eleitoral que se avizinha, a começar nas eleições europeias, onde será desejável que apareçam independentes que lutem pelos interesses nacionais.

Temos de perguntar se, nas relações lusófonas, estamos a dar atenção suficiente às relações especiais que sempre existiram entre Portugal e o Brasil.

Para ultrapassarmos as dificuldades, precisamos de todos os nossos recursos humanos, em direcção a uma economia mais “real”, mais sustentada, mais equitativa, uma economia em que respirem todas as regiões a um mesmo “pulmão”.

Apesar de tudo, a maioria do nosso sector bancário fugiu das estrondosas irresponsabilidades de muitos congéneres mundiais. Saibam os Governos regulamentar os apoios para as empresas grandes, médias ou pequenas, mas que sejam produtivas.

Em regime democrático, exigem-se processos e discursos ditados pelo imperativo de responsabilidade. A equidade só poderá ser obtida com a participação de todos, e com sacrifícios para todos.

Estamos confiantes que somos capazes de fazer das nossas fragilidades as nossas vantagens. Onde outros tiveram soluções muito rígidas que falharam, nós venceremos apoiando os portugueses que lutam por um País de imensas vantagens competitivas.

Mostremos como somos um grande País, uma Pátria em que todos cabem porque acreditam na Democracia. Portugal precisa de mostrar o seu projecto para o século XXI. Pela minha parte, e pela Casa Real que chefio, estou, como sempre, disponível para colaborar.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Eleitores inscritos no recenseamento eleitoral - Maia

(Retirado do Mapa n.º 6/2009, Direcção-Geral de Administração Interna, publicado no DR, 2ª série, n.º 43, de 3 de Março de 2009)

domingo, 1 de março de 2009

Congresso Nacional do PS em Espinho - 1

A liderança nacional e federativa (Porto) sai reforçada deste congresso. O país e os portugueses serão os maiores beneficiários das consequências políticas que essa realidade acarreta.

A concelhia maiata sai enfraquecida, quer em termos de up grade de representatividade local, quer em termos de representatividade comparada no binómio concelho/distrito.

Concluindo, eufemisticamente falando, diríamos... Sorry,
Wrong Number!...