sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

(Ir)Responsabilidade Social

Atónito é como se fica depois de ler a notícia de destaque do Público de 24-12-09, que relata o dia a dia dos trabalhadores dos hipermercados.
Os meus parabéns Sr. Belmiro de Azevedo!?
Agora mais próximo do fim, já com poucas possibilidades de alterar a realidade relatada no seu “Jornal de referência”, continuaria a interpretar com o mesmo rigor a cartilha do Capitalismo tirano e fascista que o designado comércio moderno representa?
Liberalismo económico é o nome da doença.
APED é o nome em português desta associação de “Benfeitores” que depois de adquirirem todas as certificações reclamam agora a da Responsabilidade Social.
Até Mamom deve estar surpreendido com o requinte dos seus servidores, homens honestos e trabalhadores, sempre atentos à exponencialização da ganhunça.
Não que ganhar dinheiro seja crime, crime é ganhá-lo assim, na exploração vergonhosa dos mais fracos.
Vai acabar mal este Darwinismo económico, porque não tem limites, hoje ainda existe alguma limitação (…as operadoras usassem fraldas.) por pudor.
Responsabilidade Social, perguntem a um qualquer especialista das certificações onde começa a responsabilidade da mudança para o novo paradigma e todos dirão que é no topo da administração.
Assim senhores gestores e administradores responsáveis utilizem as ferramentas legais e de gestão para novas argumentações, as crises não justificam tudo, em particular aquilo que é fruto de teorias desumanizadas e bem planificadas.
O vosso exemplo é fundamental para a qualificação deste País.
Num primado da Justiça e da Moral (Ética), aquilo que é relatado nas páginas do Público é motivo suficiente para muitas condenações.
Num primado da Economia este tipo de gestão amoral vinga como exemplo de boa governação.
As empresas têm de facto uma responsabilidade social, mas se o caminho escolhido for este de exploração degradante dos seus trabalhadores seria melhor que encerrassem as portas.
A imaginação está ao alcance de qualquer gestor e em empresas desta dimensão também não faltam os meios para com pouco fazerem muito.
A responsabilidade social começa dentro de casa, respeitem os vossos empregados.
Nos momentos mais difíceis da empresa, quando esta estiver com dificuldades em atingir os objectivos planeados, experimentem criar um fundo interno de solidariedade que vise a manutenção dos lucros previstos, cortem até 20% dos rendimentos das chefias intermédias e de topo, vai seguramente sobrar uma folga financeira que vos aliviará dos maus resultados.
Um abraço solidário para os que vivem neste inferno relatado e Boas Festas para todos.

António Espojeira

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

domingo, 13 de dezembro de 2009

Assim, NÃO!

Em relação às últimas notícias que envolvem a edilidade maiata não posso deixar de estar de acordo genericamente com Mário Nuno Neves, em especial quando diz "Todos os dias aparecem noticiados mais “coisas e loisas” e uma torrente de comentários e contra-comentários de jornalistas que são comentaristas e de comentaristas que são jornalistas (é que já se torna difícil perceber o que é muita dessa gente é efectivamente)." Ainda mais quando se noticiam em grandes parangonas a PJ ter visitado a casa de A e de B.

Porque é que a PJ, reiterada e impunemente, permite, de maneira selectiva, que informação classificada seja publicada? Porque é que jornalismo e informação cada vez mais são antónimos?

Tal como o PS no concelho da Maia parece que também algumas das mais importantes instituições em que assentam o Estado de Direito e Portugal necessitam de uma refundação. A sua requalificação, reorganização e revitalização terá, urgentemente, que se operar para que haja uma nova esperança.

O laxismo e a entropia dessas instituições garante a impunidade daqueles que leviana, ilícita e maldosamente lançam e/ou difundem o anátema.

Deixo aqui o meu veemente protesto e a manifestação da minha mais profunda indignação pela forma como alguns tão maltratam e se utilizam do direito, da justiça, do jornalismo e da política.
Assim, NÃO!

Às vítimas desta atitude pequena, baixa e rasca, que mina os pilares fundamentais da República, da Democracia e da sociedade, a minha incondicional solidariedade. Aos autores e aos cúmplices, a minha firme e persistente oposição.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Refundar o PS na Maia

Ao cuidado de Adão Bastos

Olá amigo e Camarada.
Há algum tempo que não se dizia tanto em tão poucas palavras.

De facto a realidade deste nosso PS Maia é confrangedora e é verdade que no espaço de dois mandatos internos, tudo parece ter mudado, digamos até que, pelo ponto de vista dos órgãos da Câmara, tudo mudou irremediavelmente.
No entanto e como tu próprio reconheces ao nível interno as coisas não são tão definitivas, porque as eleições internas vão com certeza reposicionar a força das facções. Assim, aqueles a quem chamas de “militantes mais antigos” têm aqui uma oportunidade de entrar novamente no jogo, que eu espero e desejo não o façam sozinhos nem em desespero de causa.
Os militantes mais antigos é verdade estão desgastados por anos de luta e comando, mas ainda são uma força não negligenciável para o processo de “refundamento” em curso.
Tal como dizes existem várias correntes neste nosso PS, não porque partilhem ideologia, pois essa em princípio é transversal a todos os militantes, mas porque as conjunturas propõem e provocam diferentes alianças, se assim não fosse nunca assistiríamos à aliança dos “Jovens Turcos” no controverso e de má memória processo autárquico.
Estou completamente de acordo com essa necessidade identificada de criar fóruns de discussão e diálogo fora da Comissão Concelhia.
É fundamental encontrar as plataformas de envolvimento e pacificação, a partir do qual nós, os empenhados, provocaremos a Refundação do PS Maia.
Parece-me bem a tua proposta de responsabilização dos “Secretariados”, neste processo de unificação pacificada (REFUNDAÇÃO) a emergir, mas tenho muitas dúvidas sobre a liberdade e equidistância.
Não seria despropositado passar essa responsabilidade a toda a militância, assim cada um de nós estaria legitimado para não só “reclamar”, mas também empreender acções e gestos de boa vontade no caminho da catarse a fazer.
Aproveito o momento para acrescentar breve análise e contributo:

1. Comissão Concelhia e Presidência – Considerando que estes órgãos estão esgotados: deveriam auto suspender as funções.
2. A JS porque umbilicalmente ligada e recentemente clarificada: podia assumir a gestão corrente e organizar as eleições internas.
3. Em caso de rejeição da JS, os Secretários Coordenadores reunidos em Comissão “ad hoc” deveriam designar um mandatário para o efeito.
4. Secções
· Águas Santas – Admitindo como verdadeiro, a indisponibilidade do Teixeira, para continuar à frente dos destinos da secção, esta deve encontrar rapidamente um militante disponível para a reorganizar.
· Barca – Tradicionalmente fechada seria gratificante assistir a um movimento interno de renovação ou à sua fusão com a Secção do Castêlo.
· Castêlo – Consistente na teimosia democrática deve permanecer nos seus propósitos.
· Gueifães – Aparentemente dividida é um pilar de referência na defesa dos direitos e obrigações da militância: deve dar o exemplo do caminho a percorrer para a pacificação.
· Maia – A cosmopolita tem interpretado uma diversidade singular, apesar das opções da liderança, não precisa de inventar uma nova realidade.
· Milheirós – Isolada deveria considerar como opção a fusão com Águas Santas ou Gueifães.
· Pedras Rubras – Este bloco de poder faz todo o sentido manter-se, pois assim garante a estabilidade de relações externas que as últimas Concelhias não foram capazes de garantir.

Por fim, convicto da necessidade de um impulso inicial, desafio-te. Organizemos um:

JANTAR DE ANO NOVO (o de Natal já passou a oportunidade)
Boas Festas!

António Espojeira (naesp@sapo.pt)
Secção Maia

sábado, 5 de dezembro de 2009

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Joaquim Jorge apresenta livro na Maia

Joaquim Jorge, fundador do Clube dos Pensadores, apresentará hoje no Forum Jovem da Maia, pelas 21h30, o livro "Clube dos Pensadores", editado em Março, onde é feita uma resenha da vida do clube até à data.

Aproveito para cumprimentar o amigo JJ e enaltecer o seu contributo efectivo para uma maior cidadania.

domingo, 29 de novembro de 2009

Freitas do Amaral, hoje, ao DN

Vale a pena reflectir sobre a entrevista de Freitas do Amaral ao Diário de Notícias.

Deixo excertos sobre assuntos que, como cidadão e socialista, mais me inquietam há algum tempo.

"Como professor de Direito, alguma vez pensou viver num Estado tão torto e tortuoso como o que se vive em Portugal?

Sinceramente, nunca pensei assistir a uma degradação tão grande dos princípios fundamentais do direito e da credibilidade da justiça. Estamos a bater no fundo, mas também estou firmemente convicto de que há muitas formas de combater a corrupção, melhorar o funcionamento da justiça, revalorizar os princípios do Estado de direito. Só que a atitude responsável não é cruzar os braços mas sim pensar e elaborar um programa global de revitalização do Estado de direito e de combate à corrupção. Em seguida, começar a aplicá-lo com firmeza e sem usar a táctica habitual dos dois passos à frente e um atrás.

É o que acontece em Portugal?

Acho que sim e por isso é que a justiça está cada vez mais opaca, lenta e, sobretudo, não se compreende como, na generalidade dos países europeus e nos EUA, casos mais complicados são resolvidos em menos de um ano e cá demoram cinco, como no processo Casa Pia - uma vergonha para a justiça, como acontece com outros casos. Pergunto porque é que são lançados como bombas na comunicação social e depois nada acontece."

...

"Disse, em Janeiro, que existia uma campanha de raiva contra José Sócrates. Acredita na tese de tentativa de homicídio de carácter?

Achei que em Janeiro e Fevereiro, a propósito do caso Freeport, isso aconteceu. Hoje acho que já não é bem a mesma coisa.

Refere-se ao caso "Face Oculta"?

Sim, o que está a acontecer é que se descobriu uma rede - não sei se é tentacular - de pessoas ligadas ao PS que alegadamente estão envolvidas em sistemas de corrupção. Importa não esquecer que com o caso BPN e BPP também se descobriu um conjunto de personalidades ligadas ao PSD dadas como suspeitas de casos de corrupção e que agora até já estão constituídas arguidas formalmente. Quando se trata de redes de influências e de tráficos de influências, que abrangem simultaneamente, nos últimos dois anos, altas figuras dos dois maiores partidos, penso que já é difícil dizer que haja uma campanha de ódio contra uma única pessoa, designadamente para com o líder de um partido ou o primeiro-ministro. No caso Freeport foi diferente, ninguém falava em redes, mas três ou quatro pessoas a canalizar tudo contra a figura do primeiro-ministro. Além de que o ar de cavalgada triunfal de muita comunicação social, convencida de que tinha chegado a hora de assassinar o primeiro-ministro, como os senadores romanos assassinaram Júlio César em pleno Senado, não revela muita isenção (ler caixa em cima). Faço a seguinte reflexão: os principais dados que colocaram sob suspeita o primeiro-ministro em Janeiro, no caso Freeport, foram transmitidos à comunicação social e por esta, de um modo geral, tratados como se fossem provas cabais e completas de incriminação da pessoa. Passou quase um ano e o Ministério Público (MP) não encontrou mais nada, nem sequer sentiu necessidade de ouvir o primeiro-ministro, de o constituir arguido ou de o acusar. Se tenho de confiar que o MP actua com base na legalidade e no princípio da boa-fé, se não o fez até fim de Novembro é porque não apareceu algo consistente. Se de Janeiro a Novembro nada consistente aparece, como é que em Janeiro se lança todo aquele conjunto de suspeitas?"

domingo, 22 de novembro de 2009

PS os administradores da massa falida

Por decisão judicial (leia-se eleições autárquicas) a parelha Luís Rothes/Mário Gouveia, foi designada para administrar a massa falida do Partido Socialista no rescaldo do pior resultado de sempre, obtido nas últimas eleições.

De facto para qualquer náufrago das galeras em busca do El Dorado, o que resta são alguns baús vazios a flutuar no oceano, onde se agarram desesperadamente para, ao sabor da corrente, darem à costa.

As pobres mordomias conseguidas (senhas de presença, telemóveis e secretárias) não justificavam uma tamanha ambição pelo poder, que levou à destruição do PS, com profundas divisões internas e uma total falta de mobilização para a campanha eleitoral.

Sem projecto político, tudo começou mal: o nepotismo pessoal foi a linha que a dita parelha mais usou. Mas o mais espantoso é que, perante o descalabro eleitoral, há quem entenda que tudo deve continuar na mesma.

Que triste imagem dá o PS aos seus militantes e aos seus (escassos) votantes!
Acima de tudo interessa conservar o poder alicerçado naqueles que obtiveram a prenda de tendo sido escolhidos, fazem agora parte da Assembleia Municipal e Vereação da Câmara (ao todo 14 membros da Comissão Política).

A JS Maia que viabilizou a estratégia (furada) da parelha Luís Rothes/Mário Gouveia foi naturalmente muito premiada na constituição destes órgãos. Pena é que ignore as eleições para a Associação de Estudantes do ISMAI e das Escolas do Concelho bem como deixa a JSD reinar nas chamadas Lojas da Juventude da Câmara da Maia, e em restantes organismos (por exemplo, os que defendem o ambiente) que estão implantados no Concelho.

Realizam uns colóquios, dois ou três artigos no jornal e aí está o grupo ao assalto dos lugares.
Que futuro para o PS com esta gente a tentar salvar os cacos e os despojos do maior partido da oposição!

A Secção de Águas Santas está em desagregação eminente, a Sede Concelhia abandonada com condomínios, água e luz por pagar há meses reflecte bem o momento que atravessamos.

Que posição pode o PS fazer? Com que pacto de transparência pode o PS emergir deste lodaçal?...

Os novos protagonistas (?) protagonizaram a catástrofe.
E agarram-se ao poder como lapas.

Porque não convocar eleições antecipadas?
É ou não necessário que o PS ressuscite?

Imagine-se que Mário Gouveia, tendo sido quatro anos Presidente da Junta, nas eleições teve menos votação em Milheirós para a Câmara Municipal que nas eleições de 2005!
Que credibilidade pode ter esta liderança? Como é que a maioria nos pode respeitar?

Que vamos defender nos órgãos Municipais?
Não temos projecto político e estamos desacreditados perante a opinião pública.
A desfaçatez tem limites. Ao menos no CDS o líder demitiu-se. Foi digno e teve carácter.
Nós, um partido de esquerda, damos a triste imagem de nos batermos pelo poder, só e apenas pelo poder!

Os novos protagonistas (Luís Rothes já é repetente, foi 2º de Andrade Ferreira em 2005, tendo obtido agora pior resultado) atingiram o pior score de todos os tempos, ficando o PS apenas com duas Juntas de Freguesia.

Que oposição podemos construir a partir daqui?

É fundamental apresentar aos militantes e ao eleitorado uma outra imagem, uma outra liderança, uma outra esperança com outros protagonistas!

Refundar o PS Maia é urgente. Correr com os vendilhões do templo também!

Paulo Brandão
Deputado Socialista da Assembleia de Freguesia da Vila de Moreira

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Por motivos vários estivemos impedidos de actualizar o CATASSOL.
As nossas desculpas.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

PS Maia, refundação para uma nova esperança

Os resultados eleitorais saídos dos últimos plebiscitos – europeu, nacional e autárquico – já foram por demais escalpelizados. Houve resultados para todos os gostos e, de uma maneira ou de outra, todos puderam cantar vitória. Melhor dizendo, quase todos.

Na Maia, globalmente e pela primeira vez, a esquerda perdeu e, dentro desta, o PS foi o que mais perdeu. Se nas Europeias e Legislativas os resultados se ficaram a dever mais a factores exógenos, nas Autárquicas deveram-se, obviamente, a factores endógenos.

Desde logo, impunha-se uma reflexão séria, a assumpção de responsabilidades, a retirada das inerentes consequências políticas e, sobretudo, o ensaiar de novas soluções. Tal deveria ocorrer no fórum nobre do partido a nível concelhio – Comissão Política – estivesse ela legalmente organizada, a funcionar limpa sem continuar sitiada por uma certa forma de anarco-sindicalismo de interesses e práticas que instilam à agressão verbal e física dos que ousam discordar e resistir, tal como a última reunião confirmou.

O estado actual de degradação da imagem e de fragmentação do PS Maia obriga à sua refundação para uma nova esperança, por forma a revitalizar o seu espaço político e fidelizar o seu eleitorado.

Consideremos pois dissolvida a Comissão Política Concelhia do PS Maia até que as próximas eleições internas, Março/Abril de 2010, a requalifique. Até lá, faça-se o necessário debate interno e apresentem-se as soluções.

Da minha parte, proponho-me participar e assumir, como sempre, as minhas responsabilidades.

sábado, 7 de novembro de 2009

CPC_2009-11-06 (a minha intervenção)

Boa noite!
Camaradas

Eu trazia um escrito, mas o elevado nível de hipocrisia atingido nesta Comissão Concelhia dispensa-me de o ler.
Por isso vou ao essencial do que tinha para vos dizer:
"...
Os factos que marcaram a legislatura desta Comissão Política cristalizaram uma divisão impossível de ultrapassar no tempo que lhe resta, que é o mesmo que dizer estamos todos dispensados até às próximas eleições internas. Comigo na presidência propunha a dissolução desta Comissão Concelhia.
...
Termino esta intervenção com o apelo aos potenciais candidatos que assumam já e agora a sua disponibilidade.
Por mim e porque toda a gente sabe que pertenço a uma corrente identificada, assumo a liberdade de indicar o camarada Hélder Ribeiro para liderar esse desafio."

Dito isto dispenso-me de fazer parte desta Comissão Política.
Boa noite camaradas

domingo, 1 de novembro de 2009

PS MAIA PEDE REFLEXÃO SOBRE DESAIRE NAS AUTÁRQUICAS


"Os Membros do Secretariado do PS Maia e os Secretários-Coordenadores agradeceram, em comunicado, a todos aqueles que, no passado dia 11 de Outubro, votaram no Partido Socialista. Não deixaram de cumprimentar os vencedores, desejando que o bom trabalho na Maia seja garantido durante o próximo mandato.

O mesmo comunicado teve como objectivo lançar o debate e a reflexão sobre os resultados obtidos nas últimas eleições. «Nestas autárquicas o PS obteve a nível nacional a maior vitória de sempre, na Maia averbou o pior resultado de que há memória. Tal realidade obriga a uma profunda reflexão sobre as causas de tamanho desaire», revelaram.

Depois das autárquicas, esperavam-se algumas atitudes que não foram visíveis. «Esperava-se que os principais responsáveis por tão pesada derrota, Direcção da Campanha e cabeças de lista à Câmara e Assembleia Municipal, se apresentassem perante o partido para se justificarem e o ouvirem, antes da tomada de posse nos órgãos autárquicos para onde foram eleitos», disseram.

Por outro lado, aguardavam ainda que o Secretariado se reunisse e que se convocasse a Comissão Política, onde fossem prestadas explicações e os lugares fossem colocados à disposição. Tal também não foi verificado.

O comunicado serviu, então, para os Membros do Secretariado do PS Maia e os Secretários-Coordenadores (Hélder Ribeiro, Joaquim Lopes, Joaquim Soares, JorgeCatarino, Rogério Rocha e Raquel Catarino) se demarcassem dos comportamentos que se seguiram às autárquicas do passado dia 11 de Outubro."

sábado, 31 de outubro de 2009

Camarada, Rui Branco

O camarada enviou-me um sms com o seguinte teor "Os comentários no vosso blogue são ultrajados, vale tudo até a perca da dignidade. Viva o PS das pessoas honestas e capazes viva a liberdade".
Pois bem liguei ao meu amigo, para perceber porque é que enviava para o meu telemóvel uma mensagem que deveria ter enviado ao CATASSOL.
O resultado do meu atrevimento foi ver a chamada renunciada, lamento.
Já que me disponibilizei a esclarecer passo a transcrever um aviso do CATASSOL:
"Os comentários, no CATASSOL, carecem de moderação, o que confere o direito de publicá-los ou não. Os textos publicados reflectem exclusivamente a opinião dos autores e não das instituições para as quais colaboram ou venham a colaborar. A reprodução é livre, desde que seja preservado o contexto e mencionada a fonte."
Quanto a mim informo que nunca escrevo sob anonimato, nem heterónimos.
Quanto ao sms não consegui perceber o alcance do primeiro parágrafo, já do segundo partilho e reitero: VIVA O PS (e os outros todos) DAS PESSOAS HONESTAS E CAPAZES VIVA A LIBERDADE.
Quanto ao meu amigo...!
Abraço
António Espojeira

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Acrescento à reflexão do Paulo Rodrigues

Olá!
Entendi que a minha reflexão deveria surgir como um "post" e não como um comentário, porque esse ficaria em leitura restrita.
O que se aplica à gestão é passível de ser aplicado a um partido político, contudo este é mais do que uma empresa.
Na actualidade das empresas a responsabilidade é matéria transferivel do topo à base e da base ao topo, porque os resultados afectam directamente o universo da empresa, desde o porteiro ao Stakeholder.
Contudo num partido politico, as coisas não se passam da mesma forma.
Existe uma hierarquia organizacional com orgãos autónomos, mas o tempo de vigência dos mandatos é muito curto (2 anos no caso do PS).
Os reflexos de uma má gestão neste espaço de tempo até não seriam graves, porque rápidamente se corrigiriam.
A questão principal na esfera politica é de outra ordem: uma equipa de gestão competente ou imcompetente se estiver com um propósito de aproveitamento pessoal, não obedece a problemas de responsabilidade moral sobre o resultado colectivo, mas sim se consegue ou não concretizar o objectivo de se fazer eleger para um cargo de representação pública.
Vê o que se passou e se passa no PS Maia:
  • Elege-se um candidato para Presidente da Comissão Concelhia com uma determinada base de apoio
  • Escolhe o seu Secretariado e vê-o aprovado pela mesma base de apoio
  • É eleito Candidato à Camara com a mesma base de apoio acrescentada de outra facção interna e isola o seu principal adversário
  • Chegado aqui o agora legitimado cabeça de lista à Camara manda a base de apoio às malvas e embrulha-se com o seu principal opositor dando inicio a um modelo fascisante de liderança democrática.
  • Pelo meio desrespeitou todos os orgãos; Comissão Politica Concelhia (não respeitou a recusa de uma avocação) e Comissão de Jurisdição da Federação do Porto (não acatou parecer juridico interno).
  • Como se não bastasse elevou o agora aliado a Director de Campanha e arrastou consigo todo o PS para resultados sem memória.

É possivel responsabilizar esta liderança pelos resultados obtidos?

No entanto, ainda que venham a perder as próximas eleições internas já ganharam os lugares de representação.

É assim meu amigo mesmo perdendo ganha-se.

domingo, 25 de outubro de 2009

Clivagens na JS Maia?

Gabriel Almeida, líder de um dos núcleos da JS Maia, manifesta publicamente o seu profundo descontentamento e desacordo com a estratégia seguida pela direcção do PS e da JS maiata nas últimas eleições autárquicas.

(in jornal Primeira Mão de 24/10/2009)

Na verdade, se os responsáveis seniores pelos nano mini micro pequenos e desastrosos resultados de 11 de Outubro de 09 são, evidentemente, “Rothes, Correia & Gouveia”, é também consensual que, nos jotas, por detrás deste “ground zero” maiato está o Torres.

E, perante esta clara rejeição dos eleitores maiatos, irão (ou saberão) tirar daí as óbvias consequências políticas e assumi-las perante os seus camaradas de partido?...

Teme-se que continuem a dar razão ao povo! Afinal ele (Povo) é inteligente e não se deixa enganar, diz-se!

A ver vamos...

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Gestão e Política

Boa Tarde
Gostaria de começar por agradecer o convite. É para mim um enorme prazer poder escrever e trabalhar com toda a equipa que colabora neste blog informativo e de discussão pública de assuntos do interesse de todos os maiatos.
Naturalmente que o que “borbulha”, o que ferve e o que faz notícia são os rescaldos das eleições autárquicas.
É inevitável que não se fale dos resultados políticos das recentes eleições autárquicas. É um enorme desafio para a minha primeira crónica.
Todos sabemos que era uma eleição difícil para o PS Maia. Era difícil ganhar a Câmara, era difícil ganhar a Assembleia Municipal, era difícil ganhar nas Freguesias, em suma era difícil.
Mais difícil se torna quando o adversário directo tem, efectivamente, uma boa máquina de marketing político a funcionar.
Temos que ser claros e objectivos: O PSD Maia tem hoje, talvez resultado de tantos anos no poder, uma agilização e uma logística que se compara ao nível de candidaturas de cidades bem mais importantes e centrais que a Maia.
Contra isso também temos que combater.
O que realmente me preocupa não é o facto de perder. Não gosto como estou certo ninguém gosta mas penso que quem, após tantos anos de derrotas ainda cá continua (e refiro-me a muitos de vocês) é porque é um lutador, um vencedor e a vitória é apenas uma questão de tempo e projecto.
E é exactamente aqui que eu quero chegar… Projecto.
Muitas das nossas candidaturas a Assembleias de Freguesia eram apenas um conjunto de pessoas (com valor estou certo) mas sem qualquer projecto a curto, médio e longo prazo.
A nossa candidatura à Câmara tinha pessoas com valor mas não tinha um projecto sólido, integrado e que transcendesse um conjunto de áreas preponderante para o desenvolvimento do concelho e dos maiatos. E isso transpareceu para o exterior.
Há militantes do PS Maia que têm, sobre assuntos diversos, ideias e projectos para a Maia mas, de forma integrada e coerente, o PS Maia não tem ainda um projecto.
Por vezes, confesso, que tenho uma visão muito inclinada para a gestão processual mas permitam-me este raciocínio:
Hoje a Maia apresenta-se como um dos concelhos com menos representatividade socialista nos órgãos autárquicos. O concelho da Maia não é, no panorama metropolitano, um concelho que tenha sido alvo de um desenvolvimento e reconversão exemplar nestes últimos oitos anos. Nesta lógica, até se poderia dizer que o trabalho de quem gere e geriu nestes dois últimos mandatos foi “regular” não sendo por isso um factor de desequilíbrio.
A Maia ainda não tem tudo. Há muitos gaps, falta muita acção, muitos projectos e não é difícil encontrar uma linha de pensamento coerente com os anseios e desejos da população.
Se, sustentado nestes princípios, obtivemos uma falta de eficiência ou produtividade nas eleições autárquicas o que é que afinal correu mal?
Do ponto de vista de gestão é o próprio modelo organizacional, de trabalho, de decisão e de realização que está desajustado das novas exigências.
Dirão alguns que a equipa não estava unida. Estão certos, é verdade!
Mas de quem é a responsabilidade, de quem é a competência de unir a equipa em torno de um objectivo comum.
Reparem que não estou a falar de competências pessoais pois acredito que muitos as terão. Falam de competências e capacidade da equipa.
Mas isto implica novos modelos de gestão.
Esta alteração de gestão passa por um aumento da responsabilização de todos os intervenientes. O desenvolvimento ou o crescimento de uma empresa ou organização é, numa primeira fase o assumir de um compromisso por parte de todos os colaboradores de trabalharem todos na mesma direcção e de todos maximizar esforços para a um desafio comum.
Mas o fundamental e o que muitas vezes é esquecido, é que a responsabilização é uma ferramenta de gestão onde quem decide deve-o fazer baseado em conhecimento e responsabilizando-se pelas decisões tomadas. Isto é, o gestor não pode mais decidir a seu belo prazer ou por conveniência.
Neste “novo” modelo o gestor ou decisor deve-o fazer baseado no conhecimento que a sua equipa técnica desenvolveu. E isso implica responsabilizar, dar responsabilidade e criar um modelo de pirâmide invertida onde quem decide o faz porque houve um trabalho sério e responsável anteriormente pelos técnicos e que sustenta as decisões a tomar.
Este é um discurso facilmente aplicado a uma empresa.
Curiosamente também é um discurso facilmente aplicado ao PS Maia. Não Acham?
Paulo Rodrigues

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Esmiuçando: Perde-se...ganhando!

O PS perdeu de forma clara as ultimas eleições autárquicas na Maia. Em primeiro lugar felicito os vencedores. A todos os que perderam, um cumprimento pela coragem e dedicação. Muitas vezes, aqueles que perdem, são também verdadeiros vencedores pela dignidade que evidenciam.
O contexto eleitoral que rodeava as autárquicas era positivo. O PS vinha de uma significativa vitória nas Legislativas últimas, onde na Maia ganhou em 16 das 17 Freguesias, o PSD concorria sem estar coligado com o CDS-PP, e o PS apresentava-se com novos protagonistas, um novo projecto para a Maia, apostando muito forte nestas eleições.
O resultado: o pior registo de que tenho memória. Muito mau. O que está mal? Os protagonistas? o projecto que é mau? a liderança concelhia? a inabilidade para gerar consensos? a incapacidade de unir o partido? as apostas nas listas?
Creio que, efectivamente, algumas coisas não estão realmente bem.
Por isso entendo que só existe uma forma de alterar o estado do PS no momento: todos assumirem as suas responsabilidades e, em conjunto, darem um contributo claro para inverter o estado deste PS Maia.
Importa pois no futuro, a sábia aprendizagem dos erros do passado.
Impõe-se, por conseguinte, cultura do partido e do colectivo rumo a um PS Maia forte e convincente.

domingo, 18 de outubro de 2009

A transparência, o enredo e o engulho

Luís Rothes prometeu ou apelou a um pacto de transparência na Assembleia Municipal. Ninguém da oposição aceitará cargos…

Mas este órgão é fiscalizador e não executivo; assim, não pode designar os seus membros para ocupar cargos.


Então, para que serve o pacto de transparência?

Será enredo ou engulho para que os nossos Vereadores não aceitem cargos?

De certo que com uma vitória de 8 para 3, Bragança Fernandes não necessita de oposição, salvo se quiser convencê-los a mudar de campo. A ver vamos.


Este enredo da transparência como outras medidas já anunciadas anteriormente podem, sem duvida, ser aplicadas na Câmara de Odemira, Odeceixe ou Alcabideche.

Na Maia é preciso conhecer o Relatório e Contas da Câmara, o número de Freguesias... e ter um projecto político que esteve infelizmente ausente desta campanha.


É preciso trabalhar. Falar não chega. Discursar só convence quando existe conteúdo!

O poder pelo poder é um objectivo redutor, narcisista e nada tem a ver com o PS e o seu ideário.

O que precisamos é de projectos políticos que evidenciem “como se faz” e “com que meios”, é claro que para isso é necessário ser profundo conhecedor de todo a estrutura, administrativa política e social do Concelho, o que manifestamente não acontece.


O apelo à transparência deve ser feito, isso sim dentro do Partido. Infelizmente.

O Dr. Luís Rothes foi o director político da campanha e do projecto eleitoral.

Não chegou! Não foi suficiente! Não existiu!


No meu entender, na verdade, o principal responsável pela hecatombe eleitoral foi o Dr. Luís Rothes ao definir uma estratégia ou a ausência dela que não uniu o Partido, não dinamizou os militantes, e não “passou” para a sociedade civil.

Foi o principal factor da divisão, semeou ventos…colheu tempestades.


O PS precisa de outro futuro, precisa de novos protagonistas, agora sim!

O PS necessita de facto de um novo rumo.

Vamos trabalhar.

sábado, 17 de outubro de 2009

Bem-vindos!

Jorge Catarino Jr. e Paulo Rodrigues sejam bem-vindos a este espaço de reflexão e acção!

Avancemos juntos nesta caminhada.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Não intervir é tomar partido

Sem lamentos!
Esta derrota Autárquica não liquida o PS Maia.
Apesar de pesada e injustificável aos olhos dos mais distraídos, a grande maioria dos militantes e em particular os que apoiaram o Mário Gouveia (em particular o Luis Rothes que nos traíu, pois não agiu em consciência e nem com coerência) de perto, sabem que ele não tinha dimensão pessoal e humana para um cargo de tão grande responsabilidade (Servir a Maia).
A forma arrogante como sacrificou esta instituição e como nos arrastou só foi possível porque ela é plural e democraticamente frágil.
O PS e o PS Maia tem um legado grandioso em termos de pluralidade democrática e luta contra a adversidade, onde podemos estar unidos sem nos fecharmos e abertos sem nos dissolvermos, não somos seita.
2013 é já ali, temos uma nova geração de políticas para apresentar e uma nova geração de Políticos para preparar.

Parabéns aos vencedores, com quem também aprendemos, fizeram uma campanha de grande qualidade.
Calorosos cumprimentos aos vencidos pela forma como teimam em afirmar a cidadania, quando e muitas vezes em desanimo, não desistem de ser alternativa à hegemonia

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Portal da Candidatura do PS a Vila Nova da Telha ultrapassou as 9 000 visitas!

Paulo Rodrigues, "candidato socialista à freguesia de Vila Nova da Telha tem portal com visitas de todo o mundo", lê-se hoje no Expresso on-line.

Maia - Eleições Autárquicas 2009

1-Há cerca de 30 anos que o Partido Socialista não disputa eleições em posição tão favorável.

Desde logo a existência duma candidatura independente do CSD quebrando com o jejum da AD desde1980; um candidato credível com propaganda afixada e programa político.

O PSD concorre sozinho aumentando as capacidades eleitorais do PS.

Depois, e não menos importante, é a capitalização duma excelente vitoria das Legislativas realizadas apenas 15 dias depois, catalisando o voto dos Portugueses para o PS.

Há 4 anos as Autárquicas foram disputadas 6 meses depois das Legislativas quando as primeiras e importantes reformas forçadamente impopulares do Governo PS estavam já no terreno (Ex. aumento dos impostos)

Exige-se hoje ao PS que ganhe a Câmara Municipal e a Assembleia Municipal da Maia. Tem uma oportunidade dourada, e quiçá perdida pelas divisões internas que minam o Partido, fruto duma liderança prepotente que não soube fazer os necessários equilíbrios para mobilizar todos os militantes em torno dum projecto político ganhador.

Temos no entanto esperança.


2-O Caso de Moreira da Maia

Em desespero de causa, habituado ao posso, quero e mando, e a impossibilidade duma maioria há muito instalada, Albino Maia, Presidente da Junta, confunde ataques pessoais com ataques políticos, e acusa os Candidatos do PS de desonestos.

Fizemos já queixa-crime ao Tribunal da Comarca da Maia.

Atitudes destas de difamação e calunia, não podem ficar impunes.

Em Moreira da Maia ainda se vive no 24 de Abril com a Junta de Freguesia a baptizar ruas com o nome do ditador Marcelo Caetano!

Ainda existirá o Partido dos bombistas? O E.L.P?

Moreira da Maia merece melhor.

Jorge Catarino Jr.

Jantar de Campanha da Secção de Pedras Rubras

Mais de uma centena de pessoas participou no jantar de encerramento da campanha eleitoral autárquica das candidaturas do PS a Vila Nova da Telha e a Moreira, Maia.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Fez-se Justiça em Moreira, Maia

O Presidente da Junta de Freguesia de Moreira da Maia substituiu as pessoas representantes do PS nas mesas de voto, para as eleições autárquicas, por nomes estranhos a este partido.

O representante do PS para aquela freguesia, Jorge Catarino Jr., recorreu de tal decisão anómala e arbitrária para o Tribunal Judicial da Maia que deu razão ao recorrente nos seguintes termos:

“Decide o Tribunal julgar procedente a reclamação apresentada pelo eleitor Jorge Luís Ferreira Catarino, determinando que a composição das mesas de assembleia de voto da Freguesia de Moreira, Maia, seja realizada com os mesmos nomes que as compuseram nas eleições legislativas de 27/09/2009, substituindo-se o edital publicado por outro que integre os nomes com a nova composição ora determinada por este Tribunal”, lê-se na sentença proferida em 30-9-2009.

O Secretário-Coordenador da Secção de Pedras Rubras do PS, Jorge Catarino Jr., por mérito próprio, com a abnegação e o empenho que todos lhe reconhecem, prestou mais um excelente serviço à Democracia e ao Partido Socialista.

Esta vitória, estóica e solitariamente obtida pois, ao que se sabe, não teve qualquer apoio da direcção concelhia do partido, tem ainda mais sabor por se constituir num excelente diurético contra a obesidade mórbida, política e intelectual duns quantos caciqueiros e controleiros que pululam à sombra e/ou no interior dos partidos políticos e do poder.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Monárquicos desafiam República a um referendo

"Em pleno dia de comemoração da República, um grupo de monárquicos lançou um desafio ao regime: quer uma alteração da Constituição, que permita a realização de um referendo. Os republicanos rejeitam o desafio, garantindo que a República é pacífica em Portugal. E o PS já diz que não muda nada."

Porque não discutir o assunto, pergunto eu?


Será este, porventura, um assunto tabu num país que tem uma das leis mais vanguardistas em relação ao aborto?

Num país em que se discutem abertamente temas como a morte medicamente assistida, vulgo eutanásia?

Num país que se prepara para admitir casamentos entre pessoas do mesmo sexo?

Num país onde se torturam e matam animais só para gáudio dos instintos mais primários do animal Homem?


Quando será Portugal capaz de ultrapassar o síndrome do “Cabo da Boa Esperança” da sua própria intelectualidade?

sábado, 3 de outubro de 2009

Período de Nojo

Os militantes da Secção de Gueifães do PS escolheram, por voto secreto, para candidato a Presidente da Junta da nossa freguesia, o Dr. Hélder Ribeiro.

Ao escrutínio realizado, concorreu apenas a lista encabeçada por aquele ilustre militante, que outros já apelidaram de “íntegro, ilustre e culto”, tendo obtido 68 votos a favor, dois brancos e nenhum contra.

A Federação Distrital do Porto, através da sua Comissão de Jurisdição, validou todos os procedimentos e a lista vencedora.

Porém, a Direcção Concelhia do Partido, pela mão de um mandatário irregular, indicou para candidato outro nome de pessoa que, no órgão próprio, não manifestou desejo de se candidatar pelo Partido Socialista.

Se assim é e porque assim foi, os militantes do Partido Socialista de Gueifães, que respeitam os valores da democracia e do direito entram em período de “Nojo” até 12 de Outubro de 2009.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Cartazes da Campanha, O Jardim de Buda

Uma leitora identificada enviou-nos uma fotografia artística de uma candidatura autárquica.

Colocou-nos apenas uma condição para anuir na sua publicação. Manter a legenda que lhe atribuiu inspirada num "pormenor" que lhe "chamou a atenção e pareceu premonitório" (sic).

Aceitamos, em parte. Fica a legenda e, da foto artística, só o dito pormenor...

O Jardim de Buda


Cartazes da Campanha, Salvaterra de Magos, Muge

Mais uma pérola de originalidade... "Muge a Mexer"

sábado, 26 de setembro de 2009

Violação dos deveres de neutralidade e imparcialidade pela Junta de Freguesia de Moreira?

Foi apresentada queixa à CNE contra Albino Maia, actual Presidente da Junta de Moreira e candidato às Autárquicas de 2009 pelo PSD, por ter emitido "sete cartas personalizadas para sete ruas diferentes" descrevendo as actividades da autarquia, em período de pré-campanha eleitoral.

O autarca terá ido ainda mais longe já que as referidas cartas, em papel timbrado e envelope devidamente identificado com o brasão da autarquia, estarão a ser entregues de forma personalizada, porta a porta e sempre que possível em mão, por funcionários da própria Junta de Freguesia!

E, evidentemente para que ninguém seja discriminado, estarão a ser entregues a todos e a cada um dos elementos constitutivos do agregado familiar e, mais surpreendente ainda, também às crianças a partir dos 8 anos de idade inclusive!!!

Isto sim é cumprir o mandato meticulosamente até ao fim e o paradigma do "presidente sempre presente"...

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Asfixia Democrática na Junta de Freguesia de Moreira

Na Freguesia de Moreira os representantes dos partidos nas Mesas de Voto a funcionar em 11 de Outubro ficaram assim distribuídos: "a CDU ficou com 6 elementos nas mesas de voto, o BE com 4 elementos e o PPD/PSD como seria de esperar com 45 elementos."
O PS que actualmente é o segundo partido mais representativo fica com representação “0”.
O vírus da Madeira continua a contaminar o “contenente”.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

República vs. Monarquia


Indubitavelmente o pior presidente desde que o rei D. Manuel II, em Outubro de 1910, partiu para o exílio em Inglaterra.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

"Estádio do Pedras Rubras construído em terreno alheio, ainda por pagar e escriturar"

Texto publicado na página da candidatura do PS a Vila Nova da Telha que, pela sua relevância, aqui se transcreve na íntegra:

"1. Tal como os Cucos ou os Gaviões fazem, pondo os ovos em ninho alheio, o Estádio está construído em terreno particular que não pertence à Autarquia.
2. Desafio quem quiser a provar o contrário.
3. O Presidente da Junta Pinho Gonçalves foi reconduzido pelo PSD para não divulgar este gravíssimo problema.
4. Agora percebemos tudo?!!
5. São intrigas e vergonhas!
Então o Presidente da Junta indica terreno para construir o Estádio que não pertence à Autarquia? Porquê?
6. E agora? Vão expropria-lo ao fim de 9 anos?
7. E o pobre do proprietário?
Não merece receber o justo?
8. O Estádio não será dele agora?
Há que descalçar a bota…

A política deve ser dignificada e vivida com transparência. Não é estranho que ao fim de tantos anos nada disto tenha sido ventilado?
Que conluio é este entre os pretensos Independentes e a Câmara Municipal?

9. Independentes nem de nome.
A verdade é como o azeite.
Raquel Catarino"

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Tribunal Constitucional profere Acordão negando provimento ao recurso apresentado pelo líder do PS Gueifães, Hélder Ribeiro


Deste caso absolutamente inqualificável, passados que são 35 anos do 25 Abril, sublinham-se dois pontos de vista bem esclarecedores:

"Em Gueifães, com este caso e respectivo desfecho, a Democracia foi sequestrada e o socialismo e a classe política sofrem mais um rude golpe"
PS - Secção de Gueifães

"natural o desfecho"
Mário Gouveia, actual presidente da Concelhia da Maia do PS

Cartazes da Campanha 2009, Mangualde

Mangualde, um concelho onde a candidatura do PS apresenta um mandatário impoluto, dotado de tão elevada notoriedade e credibilidade que até é divulgado nos cartazes de propaganda eleitoral.

Cá na Maia, infelizmente, nesta matéria estamos nos antípodas. O PS esteve à altura dos seus actuais intérpretes, não teve capacidade para arregimentar mais do que um mandatário fora-da-lei e politicamente desonesto de seu nome e triste memória Rui Novais.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Cartazes da Campanha 2009, Salvaterra de Magos, Foros de Salvaterra

Em Foros de Salvaterra o PSD mexe e apresenta dois candidatos à presidência da Junta de Freguesia!

Sem comentários!...

Cartazes da Campanha 2009, Maia, Vila Nova da Telha

Mais um excelente exemplo que renega o discurso ambíguo e os chavões ocos e bacocos, vazios de conteúdo. Por isso, também, uma saudação especial para quem privilegia a sobriedade e a objectividade no discurso político.

Objectivos claros, tangíveis e mensuráveis são, invariavelmente, sinónimo de capacidade concretizadora, competência e honestidade.

Vila Nova da Telha e o PS só podem regozijar-se quando assim é!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Cartazes da Campanha 2009, Maia, Moreira

Desta feita um exemplar maiato, muito bem conseguido já que apresenta uma boa articulação e equilíbrio entre a foto, o grafismo e a informação veiculada. Sendo que se apresenta excelente na forma como consegue conjugar o slogan com uma medida proposta. Concretiza um objectivo e, ao mesmo tempo, condiciona desde já a agenda política de Moreira para os próximos 4 anos.

Parabéns ao candidato e à equipa.

Cartazes da Campanha 2009, Marco de Canaveses

Continuando no Marco, aqui fica também um dos cartazes do candidato socialista, Artur Melo, que denota uma certa palidez fantasmática, digo eu.

Cartazes da Campanha 2009, Marco de Canaveses

Enquanto se aguarda o veredicto do Tribunal de Constitucional relativamente à manutenção ou não da candidatura de Avelino Ferreira Torres à presidência da Câmara do Marco de Canaveses, aqui fica mais uma pérola de originalidade no que respeita a cartazes políticos.

domingo, 6 de setembro de 2009

Cartazes da Campanha 2009, Marco de Canaveses

Começa-se esta rubrica com um original e criativo cartaz de Avelino Ferreira Torres, candidato (ou não) no Marco de Canaveses.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Decisão de 1ª Instância favorável à lista da vergonha e da fraude Alberto Monteiro / Mário Gouveia / José Manuel Correia

Foi hoje notificada a lista oficial do PS à Assembleia de Freguesia de Gueifães quanto à improcedência da reclamação apresentada contra a admissão pelo Tribunal Judicial da Comarca da Maia da lista fraudulenta e ilegal encabeçada por Alberto Monteiro, com a cumplicidade de Mário Gouveia (o ainda presidente da CPC Maia), José Manuel Correia (ainda membro do Secretariado da CPC), Luís Rothes, João Torres e o ex-mandatário ilegal Rui Novais.

A Terra a quem a joga ou o PREC maiato









Alguns comportamentos do tempo do PREC têm vindo a "notabilizar" alguns (ainda) militantes do PS Maia que o tomaram de assalto, sequestrando os militantes livres, os Estatutos e as Leis que ousem atravessar-se no seu caminho. À medida que se vão conhecendo mais peças deste imbricado puzzle, começa a fazer sentido que tal infiltração tenha origem no congénere do PSD. Se não, porquê as tréguas?

Se nos tempos do verão quente de 75 estava na moda o slogan "a terra a quem a trabalha", nas terras do Lidador a Câmara da Maia e a Junta de Vila Nova da Telha, numa parceria unitária e nostálgica, reinventam-no:
A terra a quem a joga!
Vai daí, como se pode retirar do artigo de Raquel Catarino, se o Clube de Futebol de Pedras Rubras quer um estádio novo e a autarquia não tem terreno, então ocupe-se um terreno particular, construa-se o estádio e não se pague ao “latifundiário” proprietário.

Temo que, hoje com outros protagonistas, a Democracia continue em perigo e o reboar surdo do “força, força companheiro Vasco, nós seremos a muralha de aço” paire no ar.

Cerremos fileiras.

Mandatário Rui Novais fora da Lei

O Mandatário concelhio da Maia pelo PS Rui Novais, advogado e até há pouco tempo militante do mesmo partido, foi considerado fora da lei pelo Tribunal Judicial da Comarca da Maia e por tal motivo foi de imediato substituido.
(Jornal Grande porto, 28/08/2009)





sábado, 29 de agosto de 2009

No comment

Aposto que estão a pensar no mesmo que eu...!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

PS Maia que futuro?

Parece ser demasiado simples aceitar que o Mário Gouveia (MG) desenhou para si e para seu proveito um PS Maia subserviente, mas é verdade e quase o conseguiu.
No entanto cometeu erros grosseiros na gestão política da sua causa e criou pólos de resistência que não se confinam a Gueifães.
O PS Maia é muito mais que a bicéfalia que o comanda - MG e José Manuel Correia - e os acólitos da oportunidade (Luís Rothes, João Torres, Paula Cristina e outras segundas figuras).
Estes democratas "á la carte" confundem a democracia.
Correlegionários digo-vos daqui que este PS Maia que vocês desenharam, NÃO É O PS MAIA QUE DESEJO.
Quando se apertam as mãos em compromisso de cavalheiros ou se fala de valores, também é conveniente não esquecer a dimensão de carácter que implica ser solidário e consequente.

Obrigado Hélder Ribeiro e a todos os outros que resistem.
Pelo meu lado também não aceitarei que para agarrar a oportunidade se desista da legalidade, da democracia, da solidariedade e do respeito pelo outro.

sábado, 22 de agosto de 2009

S. Bento da Porta Aberta





Rio Caldo


Fotógrafo "à la minuta"








Pedra Bela (Gerês, 840 metros de altura)