quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Uma Família à Beira de um Ataque de Nervos

Cineclube da Maia
Caro André Prata,
Obrigado pelo estímulo e palavras amigas.
É com prazer que o Catassol se junta no esforço de divulgação do evento por vós organizado.
Desejo-vos sucesso em todas as realizações e contem muitas!
A cidadania tem muitas formas.
Abraço solidário
António Espojeira


Data/Hora: 30 de Janeiro de 2010, 21h30

Local: Sala de cinema do Centro Comercial Venepor
Preço: 3€ normal 1,20€ sócioFilme:
Uma Família à Beira de um Ataque de Nervos (Little Miss Sunshine)Realização: Jonathan Dayton e Valerie FarisArgumento: Michael ArndtCom: Abigail Breslin, Greg Kinnear, Paul Dano, Toni Collette, Steve Carell, Alan ArkinÓscares 2007: Melhor Argumento e Melhor Actor SecundárioEstados Unidos 2006 101’ cor 2:35 Dolby Digital
Sinopse:
Olive é uma menina simpática. Respira a felicidade que a idade lhe garante, gosta de gelado e esconde atrás dos óculos a obstinação de brilhar nas passarelas. Richard, o pai, sabe o melhor caminho para o sucesso, ainda que nunca o tenha feito até ao fim. Sheryl, a mãe, tenta sempre fazer o que lhe compete, mesmo sem querer ou sem saber como. Dwayne, o irmão, só quer ir para longe de tudo isto e à velocidade do som. Frank, o tio, não suporta a ideia de não ser tão genial como julgava. E Edwin, o avô, gosta da vida que teve, de heroína e revistas para adultos.
Juntos fazem uma família. E juntos põem-se à estrada numa carripana velha e amarela. Dizer que são normais é impreciso, dizer que não o são, um exagero. Mas vão no trilho do sucesso, ou então no sentido contrário a ele. E ainda bem.
Performance pelo Vitae Teatro antecedendo a projecção.

André Pratawww.cineclubedamaia.org info@cineclubedamaia.org(facebook: www.facebook.com/pages/Maia/cineclube-da-maia/174443961564)(myspace: www.myspace.com/cineclubedamaia)

O 31 de Janeiro de 1891 no centenário da República

No dia 31 de Janeiro comemoram-se os 119 anos da primeira revolta republicana em Portugal. A Associação 31 de Janeiro, presidida por Joaquim Couto, inicia as comemorações no dia 30, às 21h30, no Ateneu Comercial do Porto, com Amadeu carvalho Homem a dar uma conferência subordinada ao tema “Como construir a República no século XXI”.
No dia seguinte, o programa contínua às 10h00, no cemitério do Prado do Repouso, onde vão acontecer uma série de intervenções junto ao monumento evocativo do 31 de Janeiro. Segue-se um momento musical, com os alunos do 2º ciclo do Colégio dos Órfãos a cantar o Hino Nacional.

Às 17h00 vai ser descerrada uma placa alusiva ao centenário da República, na Praça dos Poveiros, e às 18h00 inaugura a exposição “Quem fez a república”, no Ateneu Comercial do Porto. Meia hora mais tarde, no mesmo espaço, será apresentado o livro “A Maçonaria e a Implementação da República”, da autoria do Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano, Professor António Reis.

No dia 31 de Janeiro de 1891, na cidade do Porto, registou-se um levantamento militar contra as cedências do Governo e da Coroa ao ultimato britânico de 1890. Os revoltosos ouviram Alves da Veiga proclamar o governo provisório da República a partir do edifício da então Câmara Municipal, na Praça da Liberdade e aí hastear uma bandeira vermelho e verde. Com fanfarra, foguetes e vivas à República, a multidão decide subir a Rua de Santo António (actual Rua de 31 de Janeiro), em direcção à Praça da Batalha, com o objectivo de tomar a estação de Correios e Telégrafos. No entanto, o festivo cortejo foi bruscamente interrompido por uma forte carga de artilharia e fuzilaria da Guarda Municipal, posicionada na escadaria da igreja de Santo Ildefonso, no topo da rua, vitimando indistintamente militares revoltosos e simpatizantes civis. Terão sido mortos 12 revoltosos e 40 feridos.

PROGRAMA DA ASSOCIAÇÃO 31 DE JANEIRO

DIA 30

21h30 – Ateneu Comercial do Porto - Conferência subordinada ao tema:

“Como construir a República na século XXI” Conferencista: Prof. Doutor Amadeu Carvalho Homem

DIA 31

10h00 – Cemitério do Prado do Repouso (Entrada Largo Padre Baltazar Guedes)

– Intervenções junto ao monumento evocativo do 31 de Janeiro.

- Hino Nacional cantado por alunos do 2º Ciclo do Colégio dos Órfãos.

17h00 – Praça dos Poveiros - Descerramento de placa alusiva ao centenário da República.

18h00 – Ateneu Comercial do Porto - Abertura da exposição, “Quem fez a República”

18h30 – Ateneu Comercial do Porto – Apresentação do livro: “A Maçonaria e a implementação da República” pelo Professor António Reis.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A Propósito do Conselheiro Luíz de Magalhães

A Assembleia Municipal da Maia entendeu e bem comemorar os 150 anos do nascimento desta ilustre figura que viveu grande parte da sua vida na Quinta do Mosteiro em Pedras Rubras, embora tivesse nascido em Lisboa, filho do conhecido tribuno José Estêvão.

Talvez suscitada pelas afinidades identificadas, a homenagem tem sentido porque a vivência do Conselheiro Luíz de Magalhães em Moreira da Maia foi importante, tornando-se a sua casa um autêntico pólo irradiador de cultura que muito honrou o Concelho da Maia.

Homem profundamente conservador, monárquico, membro do Movimento do Integralismo Lusitano, serviu o ditador João Franco, nunca conseguindo adaptar-se à profunda viragem política que foi a implantação da Republica(Não esqueçamos que o integralismo Lusitano foi o berço de Salazar)

Refugiou-se nas letras e na poesia tendo-se correspondido com as maiores figuras intelectuais da época, Eça de Queirós prefaciou o seu livro “O Brasileiro Soares”, baseado na vida de um emigrante brasileiro, o conhecido proprietário da Casa da Torre na Feira de Pedras Rubras.
Pensamos porém que o conteúdo da homenagem é desastroso.
Semear de bustos a Freguesia de Moreira, onde a palavra Modelo dava a entender mais uma promoção de detergentes do que a recordação do Conselheiro foi, de facto, de muito mau gosto.

Como inacreditável foi também a postura do candidato derrotado do PS à Câmara da Maia ao manifestar uma total ignorância quanto à personagem homenageada. Por algum motivo o PS teve o pior resultado de todos os tempos.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Confiança

O que é bonito neste mundo, e anima,
É ver que na vindima
De cada sonho
Fica a cepa a sonhar outra aventura...
E que a doçura
Que se não prova
Se transfigura
Numa doçura
Muito mais pura
E muito mais nova...

(Miguel Torga)

... 2010...

[adaptação livre; fonte: nilton/almonte snow; cor: fuchsia]