quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Sr. Vereador Mário Nuno Neves

Em relação às ideias que expõe no artigo de opinião intitulado "O Pai, o Filho e o Espírito Santo”, publicado no jornal Primeira Mão, a 16 de Janeiro do corrente, apraz-me dirigir-lhe as seguintes considerações:

Espantosa lucidez!
Crítica competente!?

É assim, sem jeito, perplexo, depois de se ler o artigo do 1ª Mão.
Por que será?

Enquanto pessoa implicada no processo de construção das Políticas para o Concelho da Maia, o senhor devia acomodar algum recato e evidenciar mais respeito pelo Sagrado.

Fica-lhe bem, digo mesmo muito bem, o reconhecimento de inteligência para além da sua.

Digamos até que, se eu fosse o JCP, nos tempos mais próximos não caberia em mim de vaidade.

Assistir, por parte do mais lúcido dos adversários, ao elogio público de um modo de estar e fazer.

Não é todos os dias que acontece.
Mas…!

Pois é, Sr. Mário Nuno Neves, todos sabemos que o objecto da sua eloquência designa-se PS e o objectivo da sua intromissão é a liquidação do candidato Mário Gouveia.

Não é nova esta sua fixação {ver “PS Maia [Exmo.(s) Sr.(s) Vereador(es)]”}.

Tem medo de quê?

É em seu nome ou em nome da maioria que lidera informalmente que pretende desacreditar o PS Maia e o seu candidato?

Convenhamos, reduzir o PS Maia à imagem do mais ilustre dos seus figurantes e condicioná-lo ao pensamento único é uma perspectiva redutora.

Creio até que os militantes mais fervorosos da maioria não partilham desse jogo mesquinho que é maledicência.

Está a chegar o momento de ser avaliado e as velhas cumplicidades da Gestão Camarária são insustentáveis, não é verdade?

Qual é o vosso programa para um novo mandato?

Como é que vão minorar as dificuldades dos maiatos?

Não lhe parece mais útil e pertinente (enquanto Vereador desta maioria) – tendo em conta a sua “capacidade de avaliação, de percepção e de compreensão de processos” – instituir novos processos que impliquem as pessoas e instituições do concelho?

Tome como exemplo o projecto “Parque Maior”: não era possível redefinir os parâmetros e avançar com um concurso público de escolha do melhor dos projectos, envolvendo as escolas (entenda-se novas gerações) do concelho?

Tem razão, senhor vereador, a democracia é uma chatice e tirando meia dúzia de iluminados isto é uma cambada de incompetentes.

Parafraseando uma pessoa muito querida – “Não tem mais nada para fazer?”.

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