segunda-feira, 3 de maio de 2010

Por vezes as melhores leituras são feitas pelo lado de fora, digo isto depois de ler o ultimo "post" do Mário Nuno Neves.
Na verdade este modo de fazer política no PS Maia é muito peculiar e o seu modelo de funcionamento tem a marca do fundador.
Se numa fase de expansão e afirmação era fundamental dividir para ganhar, o tempo hoje exige seriedade e concentração.
Refundar o PS Maia implica atenuar a marca da fundação e requer um novo pólo de acção mais livre e desprendida dos cargos e dos lugares que se desejam por vaidade ou por afirmação egocentrica.
Definitivamente a mudança passa pela militância responsável dos próprios militantes.
Quando o comportamento dos que nos representam é exposto tal qual os nossos adversários políticos o referênciam: "Como é possível que um líder que é eleito por maioria absoluta dos militantes seja desconsiderado por uma minoria...", bom seria que colocassem os lugares à disposição.
Qualquer modelo democrático viciado tende a fascisante, não é à toa que o Churchil afirmou que a democracia é o pior dos modelos exceptuando todos os outros.
O PS Maia e a própria Maia vivem reféns desta realidade.
Tenha o Hélder Ribeiro coragem e determinação para aguentar estas e outras afrontas.

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