
Passados alguns anos os factos tiram ao mais sonhador qualquer réstia de esperança.
No desporto dito profissional é o que se sabe: Futebol em derrocada, veja-se a triste novela do Maia, o Voleibol é uma sombra da expressão de outrora, no ciclismo "cala-te boca!", etc.; as modalidades amadoras seriam aquelas que poderiam salvar a honra do convento. Mas isso só acontece muito pontualmente e a muito custo devido unicamente ao trabalho voluntário, à tenacidade, à entrega e à generosidade dos seus dirigentes e seccionistas.
Naturalmente que não será estranho à falência dos primeiros a manifesta falta de liquidez crónica que o município apresenta nos últimos anos.
Já no que respeita às "amadoras", pelo que se percebe no terreno, a manifesta desorganização e descoordenação de quem, a nível municipal, dirige esta área, está a reflectir-se muito negativamente nesta componente tão importante da vida dos maiatos.
Apesar da Maia possuir um parque de infra-estruturas desportivas interessante, o sector do desporto estar a experimentar imensas dificuldades e, nalguns casos, estar mesmo paralisado, devido, por um lado, à inépcia dos responsáveis políticos e, por outro, ao excesso de protagonismo e poder por parte dos funcionários-dirigentes municipais do sector, é intolerável e incompreensível.
Segundo se diz, quem conheceu de perto Vieira de Carvalho, com ele a presidente da câmara alguma vez isto se passou ou passaria: Nessa altura sabia-se quem mandava!
Ocorre-me, a este respeito, o que o meu saudoso avô dizia: até para mandar é preciso saber!
Não será, assim, de espantar que, tal como "há quarenta e cinco anos, os miúdos continuam a brincar e a jogar à bola na rua".
É por estas e por outras que em democracia as eleições assumem tanta importância. Façam-se escolhas e que os escolhidos assumam por inteiro as suas responsabilidades. Estes são os meus votos!
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