Os Deputados da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira José Manuel Coelho e João Paulo Baltazar do PND foram fisicamente acossados no átrio do edifício e suspensos ad hoc por ordem do PPD/PSD.
É verdadeiramente na Madeira que o PPD/PSD revela o seu pior lado, a dimensão politicamente mais pérfida de um partido dito democrático, manifestada nos comportamentos marcadamente xenófobos e despóticos da generalidade dos seus representantes naquela ilha. José Miguel Jardim d'Olival Mendonça, Jaime Ramos e Alberto João Jardim são o exemplo vivo e os expoentes máximos dessa vergonha nacional.
É verdadeiramente na Madeira que o PPD/PSD revela o seu pior lado, a dimensão politicamente mais pérfida de um partido dito democrático, manifestada nos comportamentos marcadamente xenófobos e despóticos da generalidade dos seus representantes naquela ilha. José Miguel Jardim d'Olival Mendonça, Jaime Ramos e Alberto João Jardim são o exemplo vivo e os expoentes máximos dessa vergonha nacional.
Impedir um Deputado eleito pelo Povo de entrar na sua Casa, o Parlamento, é algo verdadeiramente insultuoso e insidioso dos mais elementares princípios Democráticos e uma ignomínia ao 25 de Abril.
Tal como diz o comentador António Teixeira, “o que se passa na Assembleia Legislativa da Madeira não é sério em termos democráticos. (…) Naquela assembleia há uma vozearia permanente, qualquer que seja a voz crítica que se levante".
Exemplos destes, supostamente de menor gravidade e nula projecção mediática, ocorrerão um pouco por todo o País. Veja-se na Maia, onde também esses tiques de prepotência e intolerância se manifestam com alguma regularidade na Assembleia Municipal e na Câmara Municipal, tentando cortar e manietar qualquer resistência, qualquer espaço de crítica que surja à governação autárquica PSD/PP.
O Presidente da República Portuguesa é o garante do normal funcionamento das instituições. O que poderá ser pior do que um deputado ser impedido, por elementos da segurança privada, de exercer o seu mandato e de entrar no local próprio para tal, um edifício público propriedade do Estado Português?
Quando se foi tão pomposo e circunstancial, colocando o País, em época de férias, numa expectativa e até sobressalto só para fazer queixinhas acerca de alterações insignificantes ao Estatuto da Região Autónoma dos Açores quando, ali ao lado, na Madeira ele não existe e o défice democrático é cada vez mais profundo...
E agora, Senhor Presidente?...
2 comentários:
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.?!
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