sexta-feira, 26 de junho de 2009

O Conflito - estadios de desenvolvimento

1. Incubação
Quando há a invasão da esfera individual começa o período de latência em que já há uma sensação de mau estar embora não haja comportamentos de evidência.
Este estadio é tanto maior ou menor conforme a gravidade e frequência daquela invasão. Se for muito grave o período de latência é mais curto, se for insignificante (sentido ou percebido) o período de latência será maior. Quanto maior o período de latência maior será a intensidade das atitudes negativas e violentas para com o outro. É nesta fase que acontece o fenómeno da dissonância cognitiva (Léon Festinger). Os acontecimentos são interpretados/reportados à esfera individual, tomando-se como sinais de agressividade, p. e., se a pessoa está com pressa é porque não quer falar comigo, se não tiver uma atitude de simpatia é porque tem algum objectivo oculto em vista.
2. Consciencialização
Quando a(s) parte(s) anunciam claramente haver um conflito. O problema entre ambas começa geralmente por sinais de agressividade ligeira, respostas tortas, retenção de informação, etc. os sinais disso são visíveis e as pessoas tomam consciência que algo corre mal entre elas. Aqui, geralmente, está presente um factor importante: a ignorância de uma das partes relativamente aos motivos da outra, i. e., “eu não lhe fiz nada”, uma das partes pode não se dar conta de ter invadido a esfera individual da outra. Nesta altura uma das formas de evitar a progressão do conflito é dar/pedir esclarecimentos, devendo tomar a iniciativa a parte que se sentiu invadida.
3. Disputa
As razões subjacentes ao conflito são abertamente discutidas, p. e., “porque tu és sempre o mesmo”, “no outro dia bateste com a porta”. As pessoas envolvidas discutem o “porquê”, discutem as razões do conflito, evocando situações antigas que ficaram em latência, levantando hipóteses de nexo causal.
4. Eclosão
Finalmente, o conflito está aberto, a guerra é declarada, as posições tendem a radicalizar-se e o objecto do conflito desloca-se. A razão de base do conflito é esquecida e o objectivo passa a ser prejudicar ao máximo o outro. Fica-se obcecado e nutre-se rancor pelo outro como um todo.
Nesta fase para ganhar está-se disposto a perder coisas desde que disso dependa o esmagar do outro, para tal faz-se o que for necessário. O centro do conflito passa a ser as fraquezas do outro. As partes dispõem-se a fazer aquilo que dê mais glória na vitória, que cause maior dano e vergonha no adversário.

Estas fases por vezes podem ser mais ou menos demoradas, é muito relativo, e podem sofrer várias nuances.

Segundo Roy Lewicki, David Saunders e John W. Minton, o conflito torna os membros da organização mais conscientes e aptos a lidar com problemas; o conflito promete mudanças e adaptação organizacional; o conflito fortalece relações e eleva o moral; o conflito promove a consciência de si mesmo e dos outros; o conflito aumenta o desenvolvimento pessoal; o conflito incentiva o desenvolvimento psicológico, tornando as pessoas mais precisas e realistas nas suas auto-avaliações, o conflito pode ser estimulante e divertido.

Conflitue-se então!

terça-feira, 23 de junho de 2009

Curiosidades... de São João!

Segundo a Wikipédia, foi a partir das sílabas iniciais dos versos da primeira estrofe do hino litúrgico em honra de São João Baptista que se formaram os nomes das notas musicais. Veja-se como:
"Ut" queant laxis
"Re"ssonare fibris
"Mi"ra gestorum
"Fa"muli tuorum,
"Sol"ve polluti
"La"bii reatum,
"S"ancte "J"ohannes.
O ut foi depois substituído por "dó". O "si" é constituído pelas letras iniciais latinas de Sancte Johanes (São João: o j lia-se como i).
Curioso... como na vida tudo acaba por fazer sentido!
Bom São João.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Portugal

A propósito de Portugal atente-se neste singelo trecho intitulado "Os Lusíadas" de João Barros e revigore-se o orgulho lusitano.

sábado, 6 de junho de 2009

Álvaro Braga Júnior, candidato à CM Maia pelo CDS

Álvaro Braga Júnior, jornalista e comentador desportivo com créditos firmados, actualmente a exercer o cargo de Presidente do Boavista FC, é a escolha do CDS/PP para concorrer a Presidente da Câmara Municipal da Maia (CMM).
Foi, durante alguns anos e pelo que consta com excelentes resultados, assessor de imprensa do actual presidente da CMM, engenheiro Bragança Fernandes, que o terá substituído liminarmente por outro, ao que se diz, inexperiente mas à época recém filiado no PPD/PSD e dissidente do CDS/PP.
É de esperar que o candidato do CDS/PP, Álvaro Braga Júnior, pelo conhecimento profundo que deverá ter da edilidade maiata, venha a ser um excelente contributo para o debate político e o esclarecimento dos maiatos.

(retirado de JN, 5 de junho 2009, sexta-feira)

terça-feira, 2 de junho de 2009

Provedor do Munícipe da Maia, procura-se...

Um cidadão devidamente identificado contactou-me recentemente, invocando a minha qualidade de Deputado Municipal, para que o informasse como deveria proceder para contactar, caso existisse, o Provedor do Munícipe na edilidade maiata. Informou-me que tinha desenvolvido inúmeras tentativas para identificar o causídico dos munícipes – através dos diversos portais municipais on-line e por telefone - mas que todas se revelaram infrutíferas.

O máximo que conseguiu lhe confidenciassem(?!), diz-me ele, foi que a melhor saída que teria para ver bem sucedida a sua pretensão seria, esquecer o Provedor e , isso sim, escrever ao Sr. Presidente. Que não esquecesse ser este um ano recheado de eleições…

Assim sendo e interessado que estaria em resolver o problema em apreço, reforcei que seguisse a confidência…

… Quanto ao Provedor do Munícipe não resisti a tentar contactá-lo. O máximo que consegui até ao momento foi saber que se chama Sousa e Silva e que completou a bonita cifra de 90 anos de idade, no pretérito dia 9 de Fevereiro, pelo que lhe apresento aqui os meus mais sinceros parabéns. Fiquei a saber também que prestou, ao longo de 6 décadas, 60 anos, assessoria jurídica à Câmara Municipal da Maia, tendo trabalhado com todos os presidentes que a Maia teve. Magnífico!

Gostarei, apenas, de saber ainda que despachos terá proferido no exercício das funções em que actualmente está investido.