quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Ferreira Leite promete suspender projectos e baixar impostos

Segundo noticia difundida hoje pela Lusa/Sol Ferreira Leite afirmou que se for primeira-ministra vai sem dúvida suspender todos os mega projectos de investimento não rentáveis e com essa despesa provavelmente baixará impostos.
Apelida os mesmos de «encargos tremendos» que, se não foram suspensos, deixarão o Estado comprometido ao ponto de impedir uma baixa de impostos nos próximos 30 anos, caso não se encontre «uma almofada segura em termos de orçamentos públicos».
«Tudo o que fosse mega projectos de investimento cuja rentabilidade e melhoria da competitividade para o país é nula eu não tenho dúvida nenhuma de que suspendia», declarou a presidente do PSD, no final de um almoço promovido pela Câmara de Comércio Portugal Holanda.
«E portanto ficaria com meios mais do que suficientes para provavelmente poder baixar com algum significado os impostos», completou.
Antes, Manuela Ferreira Leite sustentou que, com a política do actual Governo, se houver uma decisão de baixar impostos «o défice lá virá novamente» porque «o nível da despesa [pública] não se reduziu».
«O défice público está melhor, mas não nos esqueçamos que foi feito à custa de um brutal aumento de impostos. Agora todos dizem que [os impostos] deverão baixar para aliviar a actual crise, ou seja, é uma melhoria transitória porque o défice lá virá novamente dado que o nível de despesa não se reduziu», disse.
Manuela Ferreira Leite considerou que os encargos assumidos pelo Governo são elevados ao ponto de dificultarem uma redução da carga fiscal no futuro.
«Se não arranjarmos uma almofada segura em termos de orçamentos públicos para o futuro aquilo que o futuro nos reservaria seriam encargos tremendos - que têm estado a ser assumidos e que se perspectiva que possam ser assumidos ainda em maior volume - que conduzem a que a partir de 2013 até 2040 e tal os encargos a que o Estado está comprometido são de tal ordem que não se vislumbra a forma de baixar impostos, bem pelo contrário», disse.
Enfim, Ferreira Leite no seu melhor...

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Bem-vindos!

Bajouca, Jorge Matos e Francisco Cunha sejam bem-vindos a bordo e boa viagem!...

Os amuos da direita maiata!

















Falando dos actuais protagonistas políticos, de direita e de esquerda(?), que governam, duma ou de outra maneira, os destinos do concelho maiato, não resisto a citar um texto de Jacinto Lucas Pires, intitulado "O amuo português":

"Já se sabe que, por cá, o amuo é uma instituição. O amuo, o arrufo, a birra... enfim, todas essas variantes mesquinhas, oblíquas, impotentes, da zanga. Talvez tenha a ver com o nosso clima “temperado” ou com a longa propaganda dos “brandos costumes”, não sei. O facto é que, tantas vezes, por estes portugais, fazia falta um desacordo honesto, uma boa discussão, um berro, um murro na mesa, e em vez disso apenas sabemos oferecer silêncios chochos, palavras para dentro, desistência e mal-estar e um pobre espírito entredentes."

Por isso, nada melhor do que prendar menestréis provincianos com letra de música a sério…

Amuo (Clã)

Vejo que estás mais crescida
Já dobras a frustração
Bates com a porta ao Mundo
Quando ele te diz não

Envolves o teu espaço
Na tua membrana ausente
Recuas atrás um passo
P’ra depois dar dois em frente

Amuar faz bem

Ficas descalça em casa
A fazer a tua cura
Salva por um bom amuo
De fazer má figura

Amanhã o mundo inteiro
Vai perguntar onde foste
E tu dizes apenas
Que saíste, viajaste

Amuar faz bem

Nada como um bom amuo
Apenas um recuo quando nada sai bem

E depois voltar
Como se nada fosse
E reencontrar o lugar
Guardado por um bom amuo















(Tomara que seja tarde demais!!!...)

domingo, 23 de novembro de 2008

Música...

Como já sabe,
E se prefere um pouco de "música", em episódios, propomos o canal da banda (direita...)!

Escândalo da Casa Pia

Acabei de assistir à informação especial da TVI sobre o escândalo da Casa Pia.

A inquietação que me invade e me perturba profundamente é que Mundo estamos a deixar aos nossos filhos?

Para quem não assistiu penso que ainda o poderá fazer neste link

Até tu Brutus...?

Citando o Comunicado da Presidência da República:
"1. O Prof. Aníbal Cavaco Silva, no exercício da sua vida profissional, antes de desempenhar as actuais funções (nem posteriormente, como é óbvio):
a) ...
b) ...
c) nunca comprou ou vendeu nada ao BPN ou a qualquer das suas empresas."

Mas, refere mais à frente:

"3. O Prof. Cavaco Silva e a sua Mulher têm, há muitos anos, a gestão das suas poupanças entregues a quatro bancos portugueses – incluindo o BPN, desde 2000 – conforme consta, discriminado em detalhe, na Declaração de Património e Rendimentos entregue no Tribunal Constitucional, a qual pode ser consultada."

Portanto, Cavaco Silva contradiz-se. Entregar capital ao BPN, depositar dinheiro no BPN não é alienar a sua indisponibilidade temporária em troca de uma remuneração, em troca de uma taxa de juro contratada?


Então, senhor Presidente?... Que poupanças?... E por quanto?...

Mais à frente, a terminar, diz também:

"4. Ao tomar posse como Presidente da República, o Prof. Cavaco Silva e a sua Mulher deram instruções aos bancos gestores das suas poupanças para não voltarem a comprar ou vender quaisquer acções de empresas portuguesas, excepto no exercício de direitos de preferência."


Então, senhor Presidente?... E estrangeiras já pode? Quais?...

E em relação ao seu conselheiro de Estado, Dias Loureiro, que nos deixou a todos boquiabertos com a desfaçatez e ligeireza das últimas declarações?...

Começo a perceber agora melhor o alcance da homilia de hoje do Bispo emérito de Setúbal, D. Manuel Martins…Bem como a história da interrupção da Democracia e o silêncio em relação à "lay-off" da Assembleia Legislativa da Madeira?...


Tanto fumo... Queremos saber se há fogo!!!

E ainda sobre a Avaliação de Professores...


ME esclarece avaliação dos membros dos conselhos executivos


O Ministério da Educação esclarece, no seguimento de afirmações alarmistas do secretário-geral da Fenprof, que está a ser ponderada a adaptação do sistema de avaliação dos dirigentes da Administração Pública aos membros dos órgãos de gestão dos agrupamentos de escolas e de escolas não agrupadas.

Oportunamente, os próprios membros dos conselhos executivos serão ouvidos sobre o assunto.


ME e sindicatos abrem negociações sobre a avaliação de desempenho docente

O Ministério da Educação apresentou hoje a vários parceiros do sector educativo as suas propostas para melhorar a realização da avaliação de desempenho dos docentes durante este ano lectivo.

O Ministério solicitou o início das negociações dos diplomas onde serão introduzidas as medidas anunciadas para a próxima segunda-feira, dia 24 de Novembro, o que não foi aceite pelos sindicatos.

As reuniões ficaram assim marcadas para a próxima sexta-feira, dia 28 de Novembro.

Mais informação

1 – Perguntas frequentes e respostas sobre a avaliação de desempenho de professores estão disponíveis em http://www.min-edu.pt/np3/2833.html.

2 – O dossier sobre avaliação de desempenho docente está disponível em http://www.min-edu.pt/np3/193.

3 – O dossier Estatuto da Carreira Docente está disponível em http://www.min-edu.pt/np3/56.

4 – O Memorando de Entendimento entre o Ministério da Educação e a Plataforma Sindical está disponível em http://www.min-edu.pt/np3/1901.html.

sábado, 22 de novembro de 2008

Miguel Ângelo

Olá Camarada!
Os meus parabéns pela excelente entrevista ao "Maia Hoje".
Desta vez sim, parece-me que foi bem aproveitada a oportunidade para se dirigir ao interior do partido com alguma verdade.
Ao falar de si e do fim de um ciclo consegue fazer mais e melhor pelo PS Maia, que qualquer oposição que tenha feito ao longo destes oito anos em que participou da governação Maiata.
Sempre afirmei que a História faria o elogio ou condenação da (vossa) acção politica, nunca esperei que fosse o camarada a dar o primeiro contributo.
É assim isolado e triste, mas de consciência tranquila que vai continuar durante algum tempo.
Lamento, lamento profundamente que nos tenhamos conhecido neste contexto partidário.
As limitações e dificuldades de relacionamento interno deste PS Maia, não são só responsabilidade da incompetência.
"As ambições pessoais não devem ser colocadas em primeiro lugar", é aqui que reside o desencanto. É como o Senhor diz: "É preciso ter cuidado com esse aventureirismo e ter sensatez".
Não o condeno nem condenarei, apesar de lhe atribuir responsabilidades no processo. Pois sei bem que mentes brilhantes e normalmente lucidas como a sua, só são desviadas pela vaidade e pelo orgulho.
Digo-lhe daqui deste patamar de militante que gostaria imenso de trabalhar consigo, estudar processos, fazer oposição inteligente e dar oportunidade a que a cumplicidade das lutas nos permitisse criar no PS Maia uma escola de liderança.
Um abraço
António Espojeira

Avaliação dos Professores: quadro comparativo com o novo modelo melhorado

De salientar que os princípios do modelo se mantêm: a avaliação entendida como instrumento de gestão de recursos humanos e, portanto, interna à escola; uma avaliação que valoriza o desempenho integral dos professores (os deveres profissionais e o desempenho científico-pedagógico); uma avaliação com consequências, designadamente na progressão na carreira e prémios de desempenho.

Avaliadores da componente pedagógica
  • Decreto Regulamentar 2/2008 e 11/2008
_ Os professores são avaliados pelo coordenador do
departamento curricular a que pertencem, ou por outros professores titulares do mesmo departamento em quem o coordenador delegue as competências de avaliação. Integrando os departamentos professores de vários grupos de recrutamento, o avaliador poderia ser de uma área disciplinar diferente da do avaliado.
  • Modelo alterado

_Os professores são avaliados pelo coordenador de departamento ou em quem este delegue, mas são alargadas as condições de delegação de competências de forma a garantir que um avaliado pode solicitar um avaliador da mesma área disciplinar (outro professor titular, da escola ou de outra escola).

Parâmetros da avaliação do Conselho Executivo – resultados escolares e taxas de abandono.

  • Decreto Regulamentar 2/2008 e 11/2008

_Os professores são avaliados pelo Presidente do Conselho Executivo/Director por referência a 7 parâmetros, nos quais se incluem assiduidade, resultados escolares, cumprimento do serviço, formação contínua, relação com a comunidade ou outra relevante para a escola.

  • Modelo alterado

_É dispensado, neste ano lectivo, o critério dos resultados escolares e das taxas de abandono, tal como recomendado pelo Conselho Científico da Avaliação dos Professores.

Burocracia

  • Decreto Regulamentar 2/2008 e 11/2008

Existem obrigatórias: a ficha de auto­avaliação, a ficha do coordenador de departamento e a ficha do conselho executivo. As escolas elaboram outros instrumentos de trabalho; sendo os de registo dos progressos dos resultados escolares os que envolviam mais burocracia.

  • Modelo alterado

O ME elaborará orientações para a revisão e simplificação das fichas de avaliação e auto­avaliação (permitindo a agregação de sub­parâmetros), bem como dos instrumentos de registo, limitando a possibilidade de desagregações. A dispensa do parâmetro dos resultados, terá como consequência uma grande redução da burocracia.

Entrevista individual

  • Decreto Regulamentar 2/2008 e 11/2008

_A entrevista individual é obrigatória apenas na fase final do processo de avaliação. Muitas escolas marcaram reuniões individuais no início do processo para “acordar os objectivos individuais”, embora esta entrevista não estivesse prevista.

  • Modelo alterado

_Dispensa de reuniões (quer sobre os objectivos individuais, quer sobre a classificação proposta entre avaliadores e avaliados em caso de acordo). O acordo é tácito, podendo avaliador ou avaliado solicitar a entrevista.

Observação de aulas (componente científico­pedagógica)

  • Decreto Regulamentar 2/2008 e 11/2008

_A observação de aulas é obrigatória para todos os professores, o que implica uma grande sobrecarga de trabalho.

_O número mínimo de aulas a observar é três.

  • Modelo alterado

_A observação de aulas é voluntária e dependente de requerimento dos interessados; mas é condição necessária para a obtenção da classificação de Muito Bom ou Excelente.

_Reduzir de três para duas o número mínimo de aulas a observar, ficando a terceira dependente de requerimento do professor avaliado.


Avaliação dos professores avaliadores da componente cientifico­pedagógico

  • Decreto Regulamentar 2/2008 e 11/2008

_Os coordenadores de departamento são avaliados apenas pelos conselhos executivos, mas os outros professores avaliadores são avaliados também pelo coordenador de departamento.

  • Modelo alterado

_As regras de avaliação que estavam previstas para coordenadores de departamento são alargadas a todos aqueles que têm funções de avaliadores: Isto é, a avaliação é funcional e como avaliador e é realizada pela direcção executiva.

Volume de trabalho

  • Decreto Regulamentar 2/2008 e 11/2008

_Para avaliadores está estabelecido um crédito de 1 hora de componente lectiva por cada 4 avaliados.

  • Modelo alterado

_Aumentam as compensações nos horários dos avaliadores.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Contra estes Factos não estaremos mais sensíveis aos falsos argumentos de alguns!

MEDIDAS APROVADAS EM CONSELHO DE MINISTROS:

1. O Governo sempre esteve disponível para dialogar com as escolas, os professores e os sindicatos sobre todas as reformas na educação e, em especial sobre a avaliação dos professores. Foi esse diálogo, aliás, que permitiu a celebração, a 12 de Abril do corrente ano, de um Memorando de Entendimento entre o Governo e os sindicatos, onde ficaram reguladas, de comum acordo, as condições de prosseguimento do processo de avaliação nos anos lectivos de 2007/2008 e 2008/2009.

2. Agora, mais uma vez, o Governo tomou a iniciativa de promover o diálogo e dispôs-se a ouvir as escolas, os professores, os sindicatos, os pais e diversos outros agentes do sistema educativo. O objectivo do Governo é resolver os problemas, para qualificar a escola pública.

3. Este processo de auscultação e diálogo permitiu identificar os três principais problemas que as escolas e os professores têm sentido na concretização da avaliação:
· O problema da existência de avaliadores de áreas disciplinares diferentes das dos avaliados;
· O problema da burocracia; e
· O problema da sobrecarga de trabalho inerente ao processo de avaliação.

4. Nenhum dos problemas identificados, apesar das dificuldades práticas que possa colocar, põe em causa os pilares essenciais do modelo de avaliação:
A avaliação interna, pelos pares, conhecedores da realidade das escolas e do respectivo nível de ensino;
A valorização do desempenho integral dos professores, ponderando não apenas o grau de cumprimento dos seus deveres funcionais, mas também a qualidade científico-pedagógica do trabalho desenvolvido com os alunos e outros elementos relevantes como a participação na vida da escola, o envolvimento em projectos, o exercício de cargos e a conclusão de acções de formação;
Uma avaliação com consequências, no aspecto formativo, no desenvolvimento da carreira e na atribuição de prémios de desempenho.

5. Os problemas identificados têm solução. É perfeitamente possível melhorar o processo de avaliação, indo ao encontro das principais preocupações dos professores, corrigindo o que deve ser corrigido e simplificando tudo o que pode ser simplificado – e fazer este ano lectivo uma avaliação séria dos professores.

6. Para isso, o Governo decidiu avançar com um conjunto de medidas, de aplicação imediata, que introduzem alterações importantes nas condições de aplicação do modelo de avaliação e que resolvem o essencial dos problemas que foram levantados. As medidas são as seguintes:
o Primeira medida, garantir que os professores são avaliados por avaliadores da mesma área disciplinar.
o Segunda medida, dispensar, neste ano lectivo, o critério dos resultados escolares e das taxas de abandono, tal como recomendado pelo Conselho Científico da Avaliação dos Professores.
o Terceira medida, rever e simplificar as fichas de avaliação e auto-avaliação, bem como os instrumentos de registo.
o Quarta medida, dispensar as reuniões entre avaliadores e avaliados em caso de acordo tácito (quer sobre os objectivos individuais, quer sobre a classificação proposta).
o Quinta medida, a observação de aulas fica dependente de requerimento dos interessados e é condição necessária para a obtenção da classificação de Muito Bom ou Excelente.
o Sexta medida, reduzir de três para duas o número mínimo de aulas a observar, ficando a terceira dependente de requerimento do professor avaliado.
o Sétima medida, simplificar o regime de avaliação dos professores avaliadores e compensar nos respectivos horários a sua sobrecarga de trabalho.


7. As medidas propostas pelo Governo, e que serão submetidas a um processo de discussão com os parceiros interessados, destinam-se a resolver os principais problemas suscitados pelos professores. Assim, o processo de avaliação, conservando os pilares essenciais do modelo, fica consideravelmente mais simples, não se justificando, nestas condições, qualquer suspensão.

8. A convicção do Governo é que a concretização da avaliação dos professores representará um grande avanço na qualificação da escola pública e no reconhecimento do desempenho dos docentes.

9. O Governo reafirma a sua disponibilidade para, como anteriormente acordado, realizar em Junho/Julho uma negociação com os sindicatos sobre as alterações a introduzir para o futuro no processo de avaliação dos professores.

Olha, Olha!!!...


(In Primeira Mão, de hoje, 21.11.2008, Oliveira e Costa a assinar na Maia o acordo destinado ao hospital privado da Maia)

Segundo a notícia a CM Maia está a envidar esforços para reunir com o responsável para esclarecer o futuro!...

Tanto quanto se sabe, hoje, a reunião só poderia ter lugar nalguma sala do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa onde Oliveira e Costa está a prestar depoimento como arguido, pendendo sobre ele gravíssimas acusações de crime económico e fiscal (suspeita de burla, branqueamento de capitais e fraude fiscal).

Segundo o jornal Público “O BPN tem uma base política clara, tendo ido buscar pessoas ligadas ao PSD. Para além de Oliveira e Costa, o CEO, e do líder do Conselho Superior, Rui Machete, também Dias Loureiro, Amílcar Theias, Daniel Sanches e Arlindo de Carvalho, todos ex-ministros sociais-democratas, estiveram sentados em órgãos sociais do grupo

Trata-se de mais uma infeliz coincidência ou é mesmo sina deste presidente e deste executivo?

Nestas coisas o Povo costuma ser sábio, diz-me com quem andas…

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Força Ministra!

Penso que o diálogo, a discussão e o confronto de ideias e opiniões são, numa Democracia madura e moderna, fundamentais para a obtenção dos melhores resultados em qualquer domínio. Contudo, é também basilar que se respeite a opinião que nas urnas o Povo manifestou. É essa a responsabilidade maior de quem tem o mandato para governar. É essa autoridade democrática que, hoje em relação à educação, o Governo de Portugal deve exercer.

Neste diferendo em volta da avaliação dos professores está visto que da parte de algumas direcções sindicais o que está em causa já não é uma qualquer questão laboral mas sim derrubar a ministra e fragilizar o mais possível o governo, no velho registo de quanto pior melhor.

O novo Estatuto do Aluno e a Avaliação dos Professores são instrumentos fundamentais integrantes de uma estratégia global para a Educação facilitadores de avanços civilizacionais que catapultem Portugal para patamares desenvolvimentais ao nível dos países do norte da Europa.

Como pai, psicólogo, formador de formadores e socialista daqui lanço o meu incentivo convicto:

Força Ministra!

E o Burro sou eu?!!!...

Gama, Brasil, 20 Nov (Lusa) - A selecção portuguesa de futebol foi hoje humilhada pelo Brasil, por 6-2, num encontro particular em que Portugal voltou a ser uma equipa sem chama e sem ideias, somando o quarto encontro consecutivo sem vencer.

Começo a acreditar naquilo que um amigo meu já há muito me vem dizendo: Portugal só será um país a sério quando contratar Scolari's não só para seleccionador da selecção mas sobretudo para substituir a maior parte dos políticos, da classe dirigente e empresarial!

Como dizia Jardel, porque será?...

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O apetite do "Buraco Negro" engole mais uma "Obra do Mandato"

Os buracos negros são, por definição, invisíveis embora a região em torno destes objectos possa emitir periodicamente radiação quando estes se "alimentam".

Tudo indica estarmos mais uma vez face a uma potente manifestação do buraco negro em que a presente governação da concelho maiato se tem constituido.

O executivo de coligação PSD/P? da câmara maiata prepara-se para inaugurar mais uma "obra do mandato" ou a apologia da falta dela: Na melhor linha do que nos vai habituando, junta-se desta vez aos monumentos-hino à incompetência do actual edil (vide por exemplo o complexo das piscinas olímpicas) o magnífico local onde seria erigido o Hospital do Lidador. Para variar, disparando queixinhas para tudo quanto é sítio, ao seu melhor estilo do “sacudir da água do capote”.

Mais um pouquinho a culpa até vai ser do Governo não ter nacionalizado o obra. O Ministro até é de lá que diabo!?...

Pedimos desculpa por esta Democracia, a Ditadura segue dentro de momentos

Citando Manuela Ferreira Leite, actual Presidente do PSD:

“Eu não acredito em reformas, quando se está em democracia. Quando não se está em Democracia é outra conversa, eu digo como é que é e faz-se. E até não sei se a certa altura não é bom haver seis meses sem Democracia, mete-se tudo na ordem e depois então venha a Democracia.”

“Em política há que fazer política exactamente utilizando medidas de acordo com os factos que se nos deparam no momento, porque se houvesse uma receita para tudo igual, não eram necessários ministros e se calhar era um benefício para o País.”

Acredito que foi por estas e por inúmeras outras posições radicais de M Ferreira Leite, que por altura da sua eleição o PSD Maia a recebeu apoteoticamente, fazendo parecer os tradicionais grupos extremistas, à esquerda e à direita, autênticos meninos de coro.


Não podemos mais estranhar as posições radicais e os tiques salazaristas manifestados por alguns Vereadores bem como a forma como os representantes do PSD na Mesa da Assembleia Municipal dirigem os trabalhos e o seu grupo de Deputados amiúde se comporta, apupando e fazendo ruidosa algazarra quando o que é dito não bajula o poder instalado.

Continuo muito preocupado também com os fins a que se destinarão as gravações ilegais áudio e vídeo que a Mesa da A Municipal continua a mandar fazer das sessões da A Municipal.

Aguardemos…

domingo, 16 de novembro de 2008

Só pode ser coincidência…!


Estava navegando e eis que dou de caras com os “ÚLTIMOS SUSPIROS!!!!” que não sei porque me fizeram lembrar o comentário de um anónimo!!?...

Diz-se aí que “Os blogueiros"viúvas" da oligarquia já estão beirando a loucura na tentativa de fabricar "notícias" que tragam alguma alegria aos patrões, mas parece que a cada dia fica mais difícil conseguir tal façanha.” !!!!????

Só pode ser coincidência…!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Uma questão de Educação ou REVANCHISTA, SECTÁRIO, ESTÚPIDO E MALCRIADO

Fica-se estarrecido quando se lêem algumas prosas que, vindas de quem parece que assina e com as responsabilidades de governação autárquica que hoje têm, mais parecem de um qualquer revanchista, em guerra com o seu passado e inspirado pelo desejo de vingança.

Só assim se pode compreender que se olhe para um outro que, no caso um Dirigente da Fenprof, regularmente se submete e é sufragado pelos seus pares professores. Honra lhe seja feita, neste particular, passados todos estes anos ainda não renegou nem o sindicalismo nem ser professor. Quantos se poderão gabar disso?

Muito poucos e muito menos os sectários que se esquecem de si e estão sempre de dedo em riste apontando defeitos aos outros, não se lhes conhecendo outra profissão que não a de “profissionais da política” e se alguma vez vão a votos é sempre atrás, muito atrás do protagonista. Não têm credibilidade para mais.

Esta realidade é ainda mais preocupante exactamente quando estes exemplos acontecem no seio de uma actividade que deveria ser nobre: na Política.

A descredibilização dos partidos, da política e do próprio sistema democrático deve-se muito a personagens deste tipo que pululam e poluem a “classe” política. O viés que representa esse subproduto da democracia, uma classe sem Classe que grassa e parasita a “Classe Política” é um mal que urge enfrentar.

Uma classe estúpida, sem nada para dar à comunidade, que ascende “à gola” dos partidos e que os renega quando atinge os seus fins. Uma classe malcriada que sobrevive lançando impropérios indiscriminadamente ao sabor do seu egocentrismo patológico.

Como se pode permitir alguém com altas responsabilidades de gestão municipal a veleidade e a petulância de, por detrás do aconchego de um portátil, apelidar os alunos de “bando” e os professores de covardes e irresponsáveis?

Como se pode alguém arvorar intelectualmente acima e lançar anátemas mentirosos aos “miúdos” dos anos 70 da Ribeira (e do Barredo) que, a quase todos conheço pelo nome, hoje são Homens dignos e de passado impoluto que sobreviveram e subiram a corda da vida a pulso, sem renegar a origem nem trapacear o semelhante?

Que pensará a Escola, alunos, professores, funcionários, pais e encarregados de educação, de uma Câmara Municipal que quer pôr sob a alçada de tal figura a gestão da Educação? E, pior ainda, quando se pretende que essas competências, com toda a certeza para escaparem ao escrutínio do executivo camarário e da Assembleia Municipal, sejam transferidas na totalidade (gestão de edifícios, acção social escolar, actividades de enriquecimento curricular, contratação de pessoal docente e não docente, etc., etc.) para uma empresa municipal tutelada por tal pessoa?

Pode-se enganar uma pessoa por muito tempo; algumas por algum tempo; mas não conseguem enganar todas o tempo todo…

sábado, 8 de novembro de 2008

Ai que medo!...

Pois é, definitivamente a tradição já não é o que era!...

Estão só nervosos ou é medo mesmo do descaracterizado?!...

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

E agora, Senhor Presidente?...



















Os Deputados da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira José Manuel Coelho e João Paulo Baltazar do PND foram fisicamente acossados no átrio do edifício e suspensos ad hoc por ordem do PPD/PSD.

É verdadeiramente na Madeira que o PPD/PSD revela o seu pior lado, a dimensão politicamente mais pérfida de um partido dito democrático, manifestada nos comportamentos marcadamente xenófobos e despóticos da generalidade dos seus representantes naquela ilha. José Miguel Jardim d'Olival Mendonça, Jaime Ramos e Alberto João Jardim são o exemplo vivo e os expoentes máximos dessa vergonha nacional.

Impedir um Deputado eleito pelo Povo de entrar na sua Casa, o Parlamento, é algo verdadeiramente insultuoso e insidioso dos mais elementares princípios Democráticos e uma ignomínia ao 25 de Abril.


Tal como diz o comentador António Teixeira, “o que se passa na Assembleia Legislativa da Madeira não é sério em termos democráticos. (…) Naquela assembleia há uma vozearia permanente, qualquer que seja a voz crítica que se levante".

Exemplos destes, supostamente de menor gravidade e nula projecção mediática, ocorrerão um pouco por todo o País. Veja-se na Maia, onde também esses tiques de prepotência e intolerância se manifestam com alguma regularidade na Assembleia Municipal e na Câmara Municipal, tentando cortar e manietar qualquer resistência, qualquer espaço de crítica que surja à governação autárquica PSD/PP.





O Presidente da República Portuguesa é o garante do normal funcionamento das instituições. O que poderá ser pior do que um deputado ser impedido, por elementos da segurança privada, de exercer o seu mandato e de entrar no local próprio para tal, um edifício público propriedade do Estado Português?

Quando se foi tão pomposo e circunstancial, colocando o País, em época de férias, numa expectativa e até sobressalto só para fazer queixinhas acerca de alterações insignificantes ao Estatuto da Região Autónoma dos Açores quando, ali ao lado, na Madeira ele não existe e o défice democrático é cada vez mais profundo...

E agora, Senhor Presidente?...

















quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Ouvir o Silêncio



Como contraponto às pseudo audiências megalómanas, às efémeras citações por encomenda de vaidade narcísica e às tagarelices ocas e bacocas, nós, por cá, preferimos dar uma oportunidade ao silêncio, à serenidade… e continuar, paulatinamente, a construir o caminho, caminhando, fazendo e realizando!...