Luís Rothes prometeu ou apelou a um pacto de transparência na Assembleia Municipal. Ninguém da oposição aceitará cargos…
Mas este órgão é fiscalizador e não executivo; assim, não pode designar os seus membros para ocupar cargos.
Então, para que serve o pacto de transparência?
Será enredo ou engulho para que os nossos Vereadores não aceitem cargos?
De certo que com uma vitória de 8 para 3, Bragança Fernandes não necessita de oposição, salvo se quiser convencê-los a mudar de campo. A ver vamos.
Este enredo da transparência como outras medidas já anunciadas anteriormente podem, sem duvida, ser aplicadas na Câmara de Odemira, Odeceixe ou Alcabideche.
Na Maia é preciso conhecer o Relatório e Contas da Câmara, o número de Freguesias... e ter um projecto político que esteve infelizmente ausente desta campanha.
É preciso trabalhar. Falar não chega. Discursar só convence quando existe conteúdo!
O poder pelo poder é um objectivo redutor, narcisista e nada tem a ver com o PS e o seu ideário.
O que precisamos é de projectos políticos que evidenciem “como se faz” e “com que meios”, é claro que para isso é necessário ser profundo conhecedor de todo a estrutura, administrativa política e social do Concelho, o que manifestamente não acontece.
O apelo à transparência deve ser feito, isso sim dentro do Partido. Infelizmente.
O Dr. Luís Rothes foi o director político da campanha e do projecto eleitoral.
Não chegou! Não foi suficiente! Não existiu!
No meu entender, na verdade, o principal responsável pela hecatombe eleitoral foi o Dr. Luís Rothes ao definir uma estratégia ou a ausência dela que não uniu o Partido, não dinamizou os militantes, e não “passou” para a sociedade civil.
Foi o principal factor da divisão, semeou ventos…colheu tempestades.
O PS precisa de outro futuro, precisa de novos protagonistas, agora sim!
O PS necessita de facto de um novo rumo.
Vamos trabalhar.
4 comentários:
Pequena aula de administração territorial:
Odeceixe é uma Freguesia do Concelho de Aljezur.
Alcabideche é uma Freguesia do Concelho de Cascais.
A unidade administrativa das freguesias é a Junta e não Câmara.
É evidente que estes protagonistas, Luís Rothes, Mário Gouveia e seus seguidistas, são incapazes de unir e congregar o partido, em prol de um PS forte, motivado e com vontade de vencer.
São estes, que com a máscara de um insignificante projecto político, dissimulam as suas verdadeiras ambições desmedidas e projectos pessoais.
A humildade e cartácter, qualidades que qualquer líder político deveria ter, estão claramente ausentes nestes dois iluminados.
No meu ponto de vista, a resolução seria simples e digna: as suas demissões pelo estado vergonhoso que deixaram o Partido.
Ó menina Sandra, já vi que para os seus lados professores e dadores de aulas de meia tijela é o que há mais. Então "a unidade administrativa das freguesias é a junta"? Que é que é isto? Santa ignorância. As vossas habilitações são dos cursos EFA, de certeza!!!!!
Ahahahahaha, ehehehehehe
Enviar um comentário