Muitos anos de exercício continuado do poder levam, inevitavelmente, ao empobrecimento do espaço político e da participação cívica. A cristalização das estruturas e a proliferação de mandantes, com a missão de formatar, condicionar e conter qualquer perigosa dissensão, são os efeitos mais perversos e nefastos que a ausência de alternância (e de alternativas) produz.
Circunstanciados a esta realidade, lidar bem as tentativas de condicionamento e manter vivo o espaço de oposição política é vital.
A lucidez com que António Espojeira, no passado recente e, em particular, hoje, lidou os últimos exemplos de “política à corda” (Take 1 & Take 2), em que a Maia é fértil, alarga, ainda mais, a janela de oportunidade para uma paisagem de mudança.
Joaquim Jorge, com a habitual liberdade e pontaria acutilante, veiculando o que muitos pensam mas não dizem, materializa o profundo sentimento de irreverência e de audácia que têm de possuir os que almejam vencer!
Sinais que, em conjunto com outros que emanam do seio do PS Maia bem como da própria sociedade civil [e, em contraponto, o apagão do PSD Maia (Take 3 & Take 4)], consistente e paulatinamente confirmam e afirmam a alternativa de uma força partidária que virá a ser poder na Maia.
FIM
Há 5 anos
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