quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Ondas (de choque!) na Câmara Municipal da Maia
Ao que tudo indica continuam as ondas de choque no seio da coligação PSD/PP, resultantes da tentativa de golpe palaciano para sediar todas as competências do pelouro da educação da CM Maia numa empresa municipal tutelada pelo vereador da cultura.
Fonte bem colocada refere não acreditar que "rolem cabeças" apesar do "clima" estar particularmente tenso e com desfecho imprevisível... Assiste-se a intensa movimentação dos "barões" e seus "lugares-tenente" com um olho na próxima lista à CMM e outro na(s) candidatura(s) às próximas eleições no PSD Maia!...
Restaria aguardar e até fazer apostas sobre quem sairia vitorioso, na vereação e no partido, caso o assunto não fosse tão sério e melindroso!
Por isso os maiatos esperam que, no seio da coligação e da CMM, a sensatez prevaleça e o aventureirismo seja contido para bem da Maia.
Câmara Municipal da Maia - O Caos
Mesmo para os mais desatentos está a ser por demais evidente, a avaliar pelos factos vindos a público, que se vivem hoje, no seio da Câmara Municipal da Maia (CMM), dias extremamente conturbados. É indesmentível que a CMM está a atravessar uma gravíssima crise de liderança, que inevitavelmente afecta e prejudica a Maia e os maiatos.
A desmedida ambição de alguns apaniguados e a extrema debilidade política e de liderança, por demais e todos reconhecida, do actual presidente da câmara está a levar a que se estejam a escrever as páginas mais negras da história recente da Câmara e da Assembleia Municipal da Maia.
O tom lamechas, a falta de ambição e afirmação, o ziguezaguear dos responsáveis políticos da edilidade maiata em questões tão importantes como a educação e as sucessivas oportunidades perdidas para trazer novos investimentos e equipamentos para o concelho estão a comprometer seriamente o futuro da Maia.
E, se alguma dúvida houvesse, ontem, 24 de Setembro, quem assistiu à reunião da assembleia municipal ficou cabalmente esclarecido. Percebeu-se à saciedade estar em curso a mais fratricida luta política pelo poder e a corrida aos lugares no seio do executivo da CMM e do partido que a sustenta. A insensatez, a falta de pudor e de decoro estao a assumir contornos e dimensão escandalosa por parte de alguns políticos com responsabilidades municipais. Três exemplos:
O Sr. Presidente da CMM foi obrigado a retirar da ordem de trabalhos dois dos assuntos mais importantes, por manifesta impreparação e/ou erros grosseiros subjacentes às matérias em apreço;
Atribuição do estatuto de utilidade pública a um particular (bem conhecido cá do burgo) como justificação para a desafectação de uma extensa parcela de território à reserva agrícola nacional e o atropelo do PDM para aí construir um hotel, na voz do Sr. Presidente da CM Maia, apartamentos (?) para cadelas e gatos (30 ao todo), a arrendar pelos seus donos para os deixar enquanto se ausentassem do concelho ou, porventura, enquanto estivessem no hospital(?). Pretendendo a edilidade maiata com esta pretensa solução continuar a iludir e a adiar a construção do canil municipal, esse sim para dar resposta às imensas situações irregulares de animais vadios, abandonados e perigosos que tanto mal-estar causam às populações;
Por último, na linha dos sucessivas posicionamentos, incoerentes e contraditórios, veiculados publicamente pelo presidente e pelos vereadores da cultura e da educação, sobre a descentralização de competências para os municípios em matéria de educação, apresentam-se para votação os estatutos de uma empresa municipal dirigida pelo vereador da cultura que ficaria, com a nova redacção e de forma astuciosamente dissimulada, a tutelar em exclusivo a contratação do pessoal docente e não docente, a acção social escolar, a construção, manutenção e apetrechamento de estabelecimentos de ensino, os transportes escolares, a educação pré-escolar da rede pública, as actividades de enriquecimento curricular, etc. O que claramente pressupõe o completo esvaziamento das atribuições do pelouro da educação e, ipso facto, da CMM.
Depois do líder do PS Maia e Presidente da Junta de Freguesia de Milheirós, Dr. Mário Gouveia, ter alertado a assembleia para estas preocupantes realidades gerou-se a completa confusão no seio dos deputados do PSD/PP que, inclusive, os obrigou a solicitar a interrupção dos trabalhos, o que, facto inédito, aconteceu por cerca de uma hora e levou à retirada do assunto da ordem de trabalhos.
Não serão estas razões, mais que suficientes, para se interporem providências cautelares que impeçam este neoanarquismo autárquico e o desmando em curso?
Ao contrário do que algumas vozes afirmam, não me parece que tanto a propalada lei da rolha do “estratega”, como o marketing e a publicidade do “public relations” estejam a servir os interesses dos actuais corpos gerentes da CMM e muito menos dos munícipes maiatos. A fuga, o medo do confronto e do debate de ideias são sinónimos de pequenez intelectual e política; Daí, pela ausência de factos que obriguem à notícia dada, o recurso à notícia paga, à notícia encomendada, apanágio mais dos habilidosos que dos habilitados.
É caso para dizer, que mais irá acontecer?
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Abandono Aprendido - Learned Helplessness
O Abandono Aprendido ou Learned Helpelessness (AA), mencionado pela primeira vez em 1975, por um grupo de investigadores liderado por Martin E.P. Seligman, é hoje considerado um síndrome de défices cognitivos-afectivos-motivacionais, caracterizado por uma inibição da acção e sentimentos de desânimo, visando o evitamento de acontecimentos negativos, aversivos ou de fracasso, já previamente ou similarmente experienciados, em consequência da adopção de um estilo atribucional específico. Embora não se possa atribuir a esta variável sócio-cognitiva o monopólio da explicação do processo ela é, sem dúvida, um mecanismo psicológico (entre outros) constritor da liberdade individual e social.
(Adaptado de Aronson, Wilson & Akert, 1999)
O rapaz da figura acredita que a causa da sua fraca nota é estável (não ser inteligente manter-se-á para sempre), interna (o que lhe acontece deve-se a si próprio) e global (não ser inteligente afectá-lo-á noutras situações para além da Matemática). Este tipo de explicação, de estilo explicativo, leva à redução do esforço e inabilidade para a aprendizagem. A rapariga, por outro lado, acredita que a causa da sua fraca nota é instável (o professor fará um teste mais fácil e ela poderá estudar mais da próxima vez), externa (o professor fez um teste difícil de propósito) e específica (o que provocou a sua fraca nota não afectará mais nada, por exemplo a sua nota a Português). Assim, as pessoas, que explicam os maus acontecimentos desta forma mais optimista, estão menos propensos à depressão e mais aptos ao sucesso numa panóplia de tarefas.
Na vida, quando o pessimismo se instala e se explica a dura realidade por factores internos, estáveis e globais, ou seja, acreditando-se que as causas subjacentes à situação têm a ver com a sua própria falta de capacidade, que sempre foi assim e sempre assim continuará a ser, criam-se condições para a instalação do síndrome. Situação em que as pessoas não geram quaisquer estratégias protectoras e permanecem passivas perante as dificuldades.
Os estudos conhecidos apontam para que os grupos de maior risco são as mulheres de nível sócio-económico (NSE) baixo logo seguidas dos homens de NSE baixo (Ribeiro, 2001).
Poder-se-á assim dizer que a pobreza, o insucesso e, quiçá, a infelicidade não se resumem apenas à falta de meios, sendo também um problema individual de mestria, dignidade e auto-estima.
domingo, 21 de setembro de 2008
Problemas Técnicos
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Maia Política: A Governamentalização e o Apagão do PSD Maia
Circunstanciados a esta realidade, lidar bem as tentativas de condicionamento e manter vivo o espaço de oposição política é vital.
A lucidez com que António Espojeira, no passado recente e, em particular, hoje, lidou os últimos exemplos de “política à corda” (Take 1 & Take 2), em que a Maia é fértil, alarga, ainda mais, a janela de oportunidade para uma paisagem de mudança.
Joaquim Jorge, com a habitual liberdade e pontaria acutilante, veiculando o que muitos pensam mas não dizem, materializa o profundo sentimento de irreverência e de audácia que têm de possuir os que almejam vencer!
Sinais que, em conjunto com outros que emanam do seio do PS Maia bem como da própria sociedade civil [e, em contraponto, o apagão do PSD Maia (Take 3 & Take 4)], consistente e paulatinamente confirmam e afirmam a alternativa de uma força partidária que virá a ser poder na Maia.
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
PS Maia
Escrevo porque partilho da sua indignação com o estado das coisas no PS Maia. Na verdade também defendo que um partido político se deve pautar por valores e princípios, que persigam o fim maior de dignificar a democracia e quem a pratica.
Sr. Mário Nuno Neves
Não tenha receio pelos Maiatos.
Recordo-lhe que foi no PS Maia, apesar da barafunda, que houve coragem para apresentar uma terceira via.
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Também no Desporto a Maia merece melhor!
Passados alguns anos os factos tiram ao mais sonhador qualquer réstia de esperança.
No desporto dito profissional é o que se sabe: Futebol em derrocada, veja-se a triste novela do Maia, o Voleibol é uma sombra da expressão de outrora, no ciclismo "cala-te boca!", etc.; as modalidades amadoras seriam aquelas que poderiam salvar a honra do convento. Mas isso só acontece muito pontualmente e a muito custo devido unicamente ao trabalho voluntário, à tenacidade, à entrega e à generosidade dos seus dirigentes e seccionistas.
Naturalmente que não será estranho à falência dos primeiros a manifesta falta de liquidez crónica que o município apresenta nos últimos anos.
Já no que respeita às "amadoras", pelo que se percebe no terreno, a manifesta desorganização e descoordenação de quem, a nível municipal, dirige esta área, está a reflectir-se muito negativamente nesta componente tão importante da vida dos maiatos.
Apesar da Maia possuir um parque de infra-estruturas desportivas interessante, o sector do desporto estar a experimentar imensas dificuldades e, nalguns casos, estar mesmo paralisado, devido, por um lado, à inépcia dos responsáveis políticos e, por outro, ao excesso de protagonismo e poder por parte dos funcionários-dirigentes municipais do sector, é intolerável e incompreensível.
Segundo se diz, quem conheceu de perto Vieira de Carvalho, com ele a presidente da câmara alguma vez isto se passou ou passaria: Nessa altura sabia-se quem mandava!
Ocorre-me, a este respeito, o que o meu saudoso avô dizia: até para mandar é preciso saber!
Não será, assim, de espantar que, tal como "há quarenta e cinco anos, os miúdos continuam a brincar e a jogar à bola na rua".
É por estas e por outras que em democracia as eleições assumem tanta importância. Façam-se escolhas e que os escolhidos assumam por inteiro as suas responsabilidades. Estes são os meus votos!
terça-feira, 9 de setembro de 2008
PS - Candidaturas
Tal como, em tempo, Durão Barroso partilhou uma convicção com o país, afirmamos hoje em relação à Maia:
Sabemos que teremos na presidência da Câmara Municipal um Socialista, só não sabemos é quando.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Resposta ao Anónimo que disse... Já toda a gente sabe que o candidato do PS...
A sua observação é mais do que pertinente se colocada como questão e dúvida. Assim com este toque afirmativo parece ter informação privilegiada sobre a evolução das candidaturas no interior do PS Maia.
Sou um militante atento e nada me permite afirmar, tão categoricamente, que o candidato seja o Mário Gouveia, do qual se partilha que será um bom candidato. Mas excluir a Maria Luísa Barreto da corrida porque só teve 1(?) voto na sua secção, parece bastante reducionista. Não esqueça que o PS Maia tem mais seis Secções.
Outras questões ocorrem imediatamente:
Quem nem um voto teve pode ser candidato?
E se tiver tido muitos votos, como foi o caso do Luís Rothes, será candidato?
Saudações Socialistas amigo anónimo.
sábado, 6 de setembro de 2008
A privação do sono leva crianças e adolescentes a problemas sérios de saúde
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
A Propósito do Caso "Casa Pia" e do Meritíssimo Juiz Rui Teixeira
Ao correr da pena, também não posso deixar de referir que, para além das advertências de que foi alvo, depois do processo "Casa Pia", pelo Conselho Superior de Magistratura, mesmo às vezes ao arrepio da opinião dos próprios instrutores do processo, sempre que deixava algumas (muito poucas) palavras aos jornalistas, espero que o Governo de Portugal já tenha pago a Rui Teixeira os vencimentos em atraso relativos ao tempo em que exerceu funções em Timor.
Sabendo-se que foi este um dos motivos que o fez regressar e, ainda, que dos quatro magistrados judiciais portugueses destacados em comissão de serviço em Timor, Rui Teixeira foi o único a quem o Ministério da Justiça não pagou o vencimento, digo, também como nota de rodapé a este exemplo: cidadania, participação e intervenção de todos, precisa-se!
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Aprovo a nova metodologia do PSD
Menos conversa e mais obra é o que Portugal precisa.
Por isso saúdo a postura actual da Direcção do maior partido da oposição. Falar do que é necessário que se fale e nos locais próprios.
Vamos ver se há continuidade ou se é fruta da época...