domingo, 14 de fevereiro de 2010

"Jogada de antecipação" da câmara leva à extinção da parceria Parque Maior



Não tenho intenção de me debruçar sobre as: "Jogadas de antecipação" do executivo camarário, porque isso representaria uma ocupação a tempo inteiro com recurso a horas extra.

Pretendo sobre esta noticia do 1ª Mão partilhar dúvidas e tecer algumas considerações:


  • Não acredito em jogadas de antecipação com mais valias no valor de um milhão de euros, por desistência de uma das partes, em particular quando se está próximo de um processo de insolvência. A Miguel Rico & Associados liberta as garantias dadas pelos parceiros antes de um processo de penhora, a troco de quê? A penhora quando cair se não encontrar os bens (terrenos dados pela camara para viabilizar o projecto), vai onerar a responsabilidade das garantias pessoais dos seus acionistas, será que são ininputáveis?
  • Esta noticia revela o descaramento e "show off" da equipa governativa, que anda à anos a prometer à Maia coisas que não consegue realizar. O choque de realidade vem sempre em tempo oportuno e de preferência embrulhado em novas promessas. Desgastado e inoperante o executivo vai-se arrastar ao ao fim do mandato em tretas e equivocos.
  • Quanto ao PS Maia, esta noticia coloca aos olhos de todos a desorientação dos veradores eleitos, perante tamanha oportunidade de desmistificar tão grande barrete e tornar publico as verdadeiras causas e os custos desta falência, o primeiro vereador e ainda Presidente da Concelhia do PS Maia com os seus pares optaram por branquear a situação ao votar ao lado da maioria.
  • Resta-me agradecer à JS a memória e a indignação.

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